O prometido é devido. A Yamaha apresentou no Salão de Tóquio o Cross Hub, um concept de quatro rodas. Este será o primeiro carro da Yamaha que dispensa os serviços de design de Gordon Murray. Depois de apresentar no Salão de Tóquio, em 2013, o protótipo citadino Motiv, e, no mesmo certame em 2015, desvendar o protótipo desportivo Sports Ride, a Yamaha escolheu novamente Tóquio para mostrar o seu terceiro veículo de quatro rodas, o Cross Hub concept. Este protótipo concebido pelo fabricante japonês é uma mistura entre um SUV e uma pick-up, sendo demonstrado, inclusivamente, no evento a capacidade da caixa de carga do veículo - capaz de transportar duas motas em simultâneo. Destaque para, no habitáculo, a disposição em diamante dos quatro bancos, com o banco do condutor posicionado mais à frente em relação restantes bancos, e o volante recortado. No exterior, observa-se uma caixa de carga com uma capacidade surpreendente e a forma demarcada e afiada da carroçaria. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Cross-hub-1.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Cross-hub-2.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Cross-hub-3.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Cross-hub-4.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Cross-hub-5.jpg] A Yamaha não revelou muitas especificações sobre o Cross Hub concept, sublinhando, no entanto, a apetência do veículo para "conjugar um estilo de vida ativo e urbano dos entusiastas da Yamaha". De frisar o facto de que, ao contrário do se sucedeu com os dois anteriores protótipos, o design do Cross Hub concept não é fruto de uma colaboração entre a Yamaha e Gordon Murray, o experiente designer e engenheiro que esta semana anunciou o lançamento de uma empresa dedicada à construção de viaturas de volume reduzido. Ainda assim, o concept poderá fazer recurso da técnica 'iStream'. https://www.youtube.com/watch?v=mABmM1WyaWg Sobre os protótipos de viaturas de quatro rodas apresentados nas anteriores edições do Salão de Tóquio, a Yamaha revelou que ainda está a estudar "a exequibilidade" de passar os modelos para produção, refere o meio Autocar. Ainda assim, para atingir esse objetivo corretamente, "são precisos vários anos", ressalva o fabricante.