Depois da comunicação do fim da joint-venture que mantinha com a Veoneer, destinada a impulsionar o desenvolvimento da condução autónoma, a Volvo anuncia agora o estabelecimento de uma nova parceria, neste domínio. Embora e desta feita, com a norte-americana Waymo.
Divisão do gigante Google, criado especificamente para desenvolver e implementar a condução autónoma, a Waymo é considerada, hoje em dia, a companhia líder mundial no desenvolvimento desta tecnologia, que muitos construtores automóveis perseguem.
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Entre estes, está, precisamente, o Volvo Car Group, que, depois dos fracos resultados conseguidos com a joint-venture Zenuity, volta-se agora para a Waymo, com o objectivo de "integrar a tecnologia de condução autónoma da empresa norte-americana - o Waymo Driver - numa nova plataforma de veículo elétrico focada na mobilidade para serviços de boleia".
Aliás, o Volvo Car Group, do qual fazem parte também as marcas automóveis Polestar e a Lynk & Co., refere ainda, no comunicado hoje divulgado, que a Waymo passará a ser o parceiro exclusivo do Volvo Car Group para o nível 4 da condução autónoma", "segundo os critérios definidos pela SAE International".
Volvo e Waymo destacam segurança
"Os automóveis de condução totalmente autónoma têm o potencial de melhorar a segurança nas estradas para níveis nunca antes vistos e de revolucionar a maneira como as pessoas vivem, trabalham ou viajam. A nossa parceria com a Waymo abre oportunidades de negócio empolgantes para a Volvo Cars, a Polestar e a Lynk & Co", comentou o Diretor para a Tecnologia do Volvo Car Group, Henrik Green.
Já pela Waymo, coube ao Diretor Adam Frost explicar que "esta é uma parceria estratégica que irá preparar o terreno para a implementação do Waymo Driver nos próximos anos e representa um marco muito importante num sector altamente competitivo como o é o da tecnologia de condução autónoma. Partilhamos a mesma visão do Volvo Car Group em criar um futuro de condução autónoma, onde as estradas são mais seguras e o transporte é não só mais acessível como também mais ecológico."