Hoje em dia um dos fabricantes que mais fortemente aposta Mobilidade Elétrica, a Volvo Cars afirma acreditar que, as diferenças de preço entre veículos elétricos (EV) e propostas com motor combustão, dissipar-se-ão em breve. Mais concretamente, por volta de 2025.
A garantia foi avançada pelo atual CEO da Volvo Cars, Jim Rowan, numa altura em que, a diferença de preços entre os veículos elétricos (EV) e o automóveis com motores de combustão, continua a ser apontada para uma mais implementação dos primeiros.
No entanto e na mesma altura em que a marca sueca apresentou o seu novo SUV elétrico topo de gama, o EX90, o anterior CEO da empresa norte-americana de aspiradores Dyson, garantiu, em declarações reproduzidas pela Automotive News Europe, que, na Volvo Cars, "acreditamos que seja possível [atingir a paridade em termos de preços] por volta de 2025".
No entender do escocês, por volta dessa altura, a oferta em termos tecnológicos e de veículos elétricos, já será tal, que "contribuirá para diminuir os custos com as baterias", sendo que, com o avançar da tecnologia, "as autonomias aumentarão".
"A necessidade das baterias será menor, já que a autonomia será maior, ao mesmo tempo que o custo também diminuirá", sentenciou Jim Rowan, garantindo que, "havemos de lá chegar".
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Salientar que, na base desta manifestação de confiança por parte da Volvo Cars, surge a parceria com o fabricante chinês de baterias CATL. O qual utiliza uma combinação de fosfato de ferro e lítio nas suas baterias (tecnologia que, de resto, já fornece à Tesla, para o Model 3), para conseguir ser o fornecedor com melhores preços no mercado.
Segue-se pequeno crossover de "subscrição"
Recordar que a Volvo Cars tem como objectivo declarado tornar-se uma marca automóvel totalmente elétrica até ao início da próxima década de 2030, sendo que, nesta caminhada, a marca sueca tem previsto como próximo passo, o lançamento de um novo crossover, mais pequeno, para posicionar abaixo do XC40/C40.
Proposta que, explica Rowan, "destinar-se-á a um público mais jovem, que inclusivamente poderá subscrevê-lo".