Os protótipos de testes dos sistemas de piloto automático da marca sueca apresentam um problema na presença dos simpáticos animais da Austrália, com um responsável da marca a confirmar que os Volvo autónomos ficam confundidos com os cangurus. "Quando eles estão no ar parece que estão longe, depois aterram e estão mais perto". Parece uma mentira de dia 1 de abril, mas o relato foi feito pelo Diretor Técnico da Volvo na Austrália, Davic Pickett, que confirma que os modelos de investigação à condução autónoma da marca ficam confundidos na presença dos cangurus. Não é que o sistema não esteja preparada para reconhecer animais, pois já identificou renas na Suécia e também está preparado para outros potenciais perigos de quatro patas como alces, veados e caribus, mas os saltos dos icónicos animais australianos deixam, aparentemente, os veículos de testes com piloto automático "à toa"… [caption id="attachment_29395" align="alignnone" width="1420"] Desde outubro de 2015 que a Volvo tem levado a cabo um projeto para garantir que os seus automóveis conseguem identificar a presença dos cangurus. Mas a distância de salto continua a ser um problema…[/caption] Este é um desafio importante, pois os cangurus são os principais animais afetados por colisões com automóveis neste subcontinente, daí que seja necessário reconhecer com precisão a distância de salto e o local onde vão aterrar. Ainda para mais, existem diversas espécies com dimensões e capacidades distintas, o que poderá ser ainda um problema adicional para os softwares de condução autónoma. Mas tendo em conta que a Visão 2020 pretende garantir que nenhuma pessoa fica gravemente ferida ou perde a vida a bordo de um automóvel da Volvo a partir do início da próxima década, esperemos que esta questão seja resolvida e que no futuro os protótipos de condução autónoma da marca nórdica não fiquem confundidos com a presença dos simpáticos cangurus…