Volkswagen: Já conduzimos as novas Transporter e Caravelle

A sétima geração da Volkswagen Transporter e Caravelle acaba de ser lançada no mercado e já conduzimos estes modelos nas versões furgão, com motorização diesel e elétrica, assim com a de passageiros com oito lugares, chassis longo e motorização elétrica.

A Volkswagen Veículos Comerciais escolheu a Riviera de Atenas para a realização dos primeiros ensaios dinâmicos pela imprensa internacional, com a nova geração da Transporter e da Caravelle, após a estreia mundial no IAA Transportation de 2024.

As novas Transporter e Caravelle cresceram relativamente às suas antecessoras. As versões com distância entre-eixos curta foram prolongadas em quase dez centímetros para os 3,10 metros, enquanto o comprimento total aumentou 14,6 centímetros para os 5,05 metros. Já as versões longas viram a distância entre-eixos ser ampliada até aos 3,50 metros e a dimensão exterior até aos 5,45 metros.

A largura exterior de todos os modelos aumentou 12,8 centímetros para os 2,03 metros. Para facilitar o acesso à maioria dos parques de estacionamento, a altura da versão de tecto normal é inferior a dois metros (1,98 m). O furgão de tecto elevado, por sua vez, tem uma altura de 2,5 metros.

Como consequência, o compartimento de carga também viu aumentadas as suas dimensões, de 6,1 cm na versão curta para os 2,6 metros e para os 3,0 metros na longa. 

A largura entre os arcos das rodas também conheceu um incremento de 14,8 centímetros para os 1,39 metros, permitindo carregar com facilidade até três europaletes na versão longa. O volume útil nos furgões varia dos 5,8 m3 na variante de chassis curto com tecto normal até aos 9,0 m3 na longa de tecto elevado.

Ambiente Volkswagen

À semelhança do sucedido na Volkswagen Amarok, o habitáculo da nova Transporter foi desenhado para se diferenciar do Ford Transit Custom, com o qual partilha a plataforma e os principais componentes. Isso é visível nos painéis das portas, no volante e respetivos comandos, na parte superior do painel de bordo, na instrumentação digital e nos gráficos do sistema de informação e comunicação.

O painel de bordo é dominado pelo Cockpit Digital, constituído por um quadro de instrumentos digital de 12” e um ecrã tátil de 13”, que apresentam um grafismo conhecido de outros modelos da Volkswagen. O mesmo sucede com os principais comandos.

A dotação de série de todas as versões compreende iluminação LED nos faróis dianteiros e nos farolins traseiros, travão de estacionamento elétrico com Auto-Hold, sensores de chuva e luminosidade, assistente de manutenção na faixa de rodagem e de travagem automática de emergência, reconhecimento de sinais de trânsito. O equipamento elétrico inclui entradas USB-A, USB-C e de 12V, assim com um terminal de 12 pins para aplicações especiais.

Experiências ao volante

O programa de testes começou com o furgão de chassis curto, equipado com motor diesel de 2,0 litros de 170 cv. A potência máxima está disponível entre as 3500 e as 3750 rpm, sendo transmitida às rodas dianteiras através de uma caixa automática de oito relações, com relações demasiado longas, penalizando as desacelerações a as recuperações.

O elevado binário de 390 Nm a partir das 1750 rpm assegura uma elevada elasticidade e proporciona um comportamento convincente. A direção revelou-se bastante leve e direta, enquanto do diâmetro de viragem das rodas de apenas 11,9 metros - pouco superior aos 10,9 metros do Volkswagen Golf, com dimensões mais compactas - facilita as manobras, especialmente em ambiente urbano. O consumo indicado pelo computador de bordo foi de 9,5 l/100 km.

Igualmente disponível encontrava-se uma versão elétrica do furgão de chassis curto, equipada com um motor de 160 kW (217 cv) e uma bateria de 64 kWh, que anuncia uma autonomia de até 357 quilómetros.

Graças a um binário de 415 Nm disponível logo no arranque, as acelerações são relativamente céleres, permitindo atingir os 100 km/h em apenas 8,6 segundos. A velocidade máxima está limitada a 150 km/h. A tração é assegurada pelas rodas traseiras. O consumo de energia situou-se nos 22 kWh/100 km.

Para o final ficou uma avaliação à e-Caravelle, de oito lugares (2+3+3) com distância entre-eixos longa, equipada com a mesma bateria de 64 kWh, mas com o motor mais potente de 210 kW (285 cv), mas com o mesmo binário de 415 Nm que também impressionou pelo refinamento e rapidez de resposta.

O novo Transporter Cargo 2.0 TDI já está disponível no mercado nacional com preços a partir de 42 247 euros, enquanto a versão elétrica é proposta a partir de 56 837 euros. Quanto à Caravelle, os preços começam nos 44 778 euros para a motorização 2.0 TDI de 110 cv e nos 53 319 euros para a elétrica.