Mesmo com todas restrições políticas, processos judiciais e afins, desenganem-se os que possam pensar que a Volkswagen está pronta para desistir dos seus motores Diesel! Pelo contrário e segundo já anunciou a marca alemã, os TDI vão continuar a marcar presença na sua oferta; embora e a partir de agora, a funcionarem a Diesel parafínico.
De acordo com a Volkswagen, a sua mais recente geração de motores Diesel de quatro cilindros acaba de ser aprovado o seu funcionamento com combustível parafínico, ou seja, um novo Diesel recentemente desenvolvido que contém bio-componentes.
Ainda segundo conclusões avançadas pelo fabricante automóvel, o uso deste tipo de combustíveis deverá representar numa redução significativa das emissões de carbono, as quais poderão chegar a 70 ou 95 por cento, quando comparadas com o Diesel convencional.
Embora centrando grande parte desta decisão nas frotas automóveis, o grupo alemão recorda que todos os modelos Volkswagen equipados com motores Diesel de quatro cilindros, vulgo TDI, entregues desde Junho, estão já homologados para funcionar com combustíveis Diesel parafínico. Sendo que, deste lote, fazem parte, por exemplo, o Tiguan TDI, assim como o Golf de oitava geração, na variante GTD.
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"Através da homologação de uso de combustíveis ecológicos nos modelos aprovados da Volkswagen, estamos a permitir que os nossos clientes, em toda a Europa, possam reduzir significativamente suas emissões de CO2, a partir do momento em que este tipo de combustíveis estiver disponível localmente", afirma o director para a Gasolina e Diesel da Volkswagen, Prof. Thomas Garbe. Acrescentando que, "o uso de combustíveis parafínicos é uma opção adicional e sensata, principalmente para as empresas com uma frota mista composta por modelos eletrificados e convencionais".
Combustíveis parafínicos: o que são
Recordar que os combustíveis parafínicos são produzidos a partir de resíduos biológicos e materiais residuais, como acontece com o óleo vegetal hidrotratado (HVO), um biocombustível já disponível nalguns mercados. E cujas projecções apontam para um aumento da presença no mercado, para 20 ou 30 por cento, no mercado energético europeu, durante os próximos 10 anos.
Além desta opção, existem ainda outras, como é o caso do Diesel adicionado com componentes parafínicos, e que passa a estar em conformidade com a norma europeia EN590. Sendo que, entre os exemplos deste tipo de combustível, está o Diesel R33, o V-Power Diesel, o OMV MaxMotion e o Aral Ultimate Diesel. Este último, passível de ser utilizado, inclusive, nos motores Diesel mais antigos.