O Dieselgate obrigou a marca a adquiriu centenas de milhares de carros em solo americano, com grande parte deles e a repousar em diversos espaços enquanto não é encontrada uma solução para a reconversão dos problemas causados pela fraude de emissões. Um antigo estádio de futebol em Detroit, uma ex-fábrica de pasta de papel em Minnesota e um grande espaço desértico exposto ao sol da Califórnia. O que têm estes espaços em comum? São algumas das soluções que a Volkswagen teve de encontrar para guardar os mais de 300.000 automóveis que foi obrigada a recomprar devido ao escândalo das emissões nos Estados Unidos. Ao contrário do que aconteceu na Europa, do outro lado do Atlântico surgiu a exigência de retomar a posse de centenas de milhares de veículos afetados pela fraude de emissões, um imenso lote que agora descansa em 37 espaços distintos. Segundo os germânicos, as viaturas recebem manutenção regularmente, de forma a "garantir a operacionalidade a longo-prazo e qualidade, para que regressem ao mercado ou sejam exportadas assim que os reguladores aprovem as modificações apropriadas". https://www.youtube.com/watch?v=J05b95lpaUk&t=1s Além de ter aceite o pagamento de mais de 25 mil milhões de dólares em encargos relacionados com o Dieselgate nos Estados Unidos, a Volkswagen também se comprometeu a recomprar até perto de 500.000 automóveis. Até dezembro de 2017 fez a compra aos clientes de 335000 unidades, das quais destruiu 28000, voltou a colocar no mercado 13000 e mantém fechados nos 37 parques as restantes 294000 viaturas. Com a obrigação de reparar ou ficar na posse de 85% das viaturas envolvidas no Dieselgate até junho de 2019, a marca revelou no final de fevereiro que já encontrou solução ou reparou 83% do total. O problema é que a muitos automóveis estão simplesmente fechados em imensos parques espalhados por todo o território americano. Algo que os vídeos que acompanham este artigo comprovam… https://www.youtube.com/watch?v=98_6ZuG224U Fonte: Automotive News Europe