Volkswagen também quer adiamento da entrada em vigor do Euro 7

A Volkswagen quer o adiamento da entrada em vigor da norma Euro 7 para ter mais tempo para preparar os seus modelos para cumprirem

A Volkswagen quer o adiamento da entrada em vigor da norma Euro 7 para ter mais tempo para preparar os seus modelos para cumprirem os limites de emissões da futura legislação.

A Volkswagen veio juntar-se à Stellantis para que seja adiada a entrada em vigor da norma de emissões Euro 7, alegando que necessita de mais tempo para se preparar a transição dos seus veículos para a nova legislação.

Segundo o Automotive News Europe, a marca alemã pediu o adiamento da entrada em vigor da norma Euro 7 para o outono de 2026, isto é, um ano depois do planeado, para permitir que todos os automóveis novos cumpram os limites no outono de 2027.

A Volkswagen afirma que o adiamento da entrada em vigor dará aos fabricantes dois anos para introduzirem as alterações técnicas necessárias nos novos modelos e três anos em todos os veículos novos.

Os países da União Europeia e os legisladores estão a negociar este ano uma proposta que visa limitar mais as emissões dos automóveis, dos camiões e dos autocarros, especialmente em áreas críticas como o óxido de azoto e o monóxido de carbono.

Comissão Europeia tem pressa

Os fabricantes europeus têm vindo a criticar as alterações propostas, alegando que são demasiado caras e impossíveis de implementar no espaço pretendido pela Comissão Europeia.

Não obstante, Bruxelas defende que é necessário implementar essas medidas o mais rapidamente possível para reduzir as emissões nocivas enquanto os veículos de combustão continuam em circulação.

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Se a norma Euro 7 entrar em vigor a partir de julho de 2025, os fabricantes terão de interromper a produção de muitos modelos durante vários meses na Europa, refere a Volkswagen.

Outros pontos da legislação como as limitações nas emissões de partículas pelos travões e pelos pneus também deveriam adiadas, defende a Volkswagen, sem adiantar datas. "São necessários vários anos de transição", refere a marca, salientando que a indústria de pneumáticos ainda não está preparada para cumprir os limites propostos nessa futura legislação.