As vendas de automóveis novos voltaram a diminuir em Portugal. Só em maio, a quebra foi de 23,5% e no acumulado relativamente aos primeiros cinco meses de 2022 a variação foi de menos 4,1%. Peugeot mantém liderança.
A diminuição na produção de veículos automóveis devido à falta de componentes está a ter um reflexo nos mercados com as vendas a não recuperarem face a níveis anteriores à pandemia do COVID-19.
No mês de maio foram matriculados 12.748 veículos ligeiros de passageiros no nosso país, segundo dados da ACAP - Associação Automóvel de Portugal, o que representa uma quebra de 23,5% face a período homólogo de 2021. No acumulado entre janeiro e maio, a diminuição não foi tão acentuada, com as vendas a diminuírem 4,1% relativamente ao mesmo período de 2022.
Por marcas, a Peugeot continua a segurar a liderança do mercado nacional nos primeiros cinco meses de 2022 com 6994 unidades matriculadas contra 8002 unidades em igual período de 2021, isto é, - 12,6%.
No lugar imediato, e vinda do sexto lugar. surge a Toyota com 4589 unidades matriculadas entre janeiro e maio de 2022, o que se traduz num crescimento de 36,1%. O lugar mais baixo do pódio é o ocupado por mais uma marca da Stellantis, que matriculou 4246 unidades, menos 8,3%.
Marcas premium à beira do pódio
A primeira marca a surgir fora do pódio é a Mercedes-Benz com 4182 unidades vendidas (-26,4%) e a curta distância encontra-se a BMW com 4115 unidades (-18,3%). Dias melhores já viu a Renault no mercado nacional que agora ocupa a sexta posição na tabela de vendas elaborada pela ACAP, com 3850 unidades matriculadas nos primeiros cinco meses de 2022, uma diminuição de 33,4% face a período homólogo de 2021.
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Por outro lado, a Hyundai tem vindo a reforçar a sua presença no mercado nacional e já é a sétima marca mais vendida, com 3199 unidades, tendo registado um crescimento de 19,2%.
As estatísticas da ACAP indicam que 39,2% dos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos entre janeiro e maio de 2022 eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente eléctricos e híbridos. Em particular, verifica-se que 10,0% nos veículos ligeiros de passageiros novos eram eléctricos.