Usados. Portugueses continuam a preferir comprar veículos a gasóleo

Os veículos ligeiros a gasóleo usados continuam a ser os preferidos pelos portugueses no mercado de usados importados. O valor médio de preços

Os veículos ligeiros a gasóleo usados continuam a ser os preferidos pelos portugueses no mercado de usados importados. O valor médio de preços estabilizou, mas continua elevado.

Os portugueses continuam a preferir comprar veículos usados importados a gasóleo, segundo revela o Barómetro Standvirtual / ACAP relativo ao mês de fevereiro. 

De acordo com os dados daquele estudo, 60% das viaturas ligeiras de passageiros estavam equipadas com motores diesel, seguindo-se as motorizações a gasolina, com 30%. Os veículos eletrificados não vão além de 10% das importações, sendo a esmagadora maioria constituída por viaturas elétricas a bateria.

A importação de veículos ligeiros usados registou um crescimento de 52% no mês de fevereiro de 2019 e de 23% face a 2022. O elevado preço das viaturas novas e a falta de unidades usadas nacionais são factores que explicam este aumento na importação de veículos matriculados originalmente num outro país. 

Preço médio estabilizou em alta

O Barómetro Standvirtual / ACAP indica que o preço médio praticado pelos vendedores profissionais, que vinha a subir progressivamente desde agosto de 2021, se mantém estabilizado desde novembro de 2022, em cerca de 23.500 euros. Não obstante, aquela estabilização representa um aumento de aproximadamente 9% do preço face a janeiro de 2022, quando o valor médio era de 21.500 euros.

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Relativamente aos modelos mais representativos no Standvirtual, com 50.000 quilómetros manteve-se a estabilização dos preços, nomeadamente o Renault Clio (18.500€), o Nissan Qashqai (25.000€) e o Mercedes-Benz A180 (32.000€).

O Barómetro Standvirtual / ACAP sublinha que a dinâmica do mercado de usados foi negativa em fevereiro de 2023, face a período homólogo do ano anterior (-10%), sobretudo nos carros acima de 30 mil euros, apesar da procura e da oferta terem aumentado. A dinâmica é positiva (+6%) nos carros abaixo de 15 mil euros, mas sobretudo porque não há oferta.