Portugal. Veículos elétricos crescem 44,4% até outubro

As matrículas de veículos ligeiros elétricos de passageiros aumentaram 44,4% até final de outubro de 2022. No mercado total, as vendas de

As matrículas de veículos ligeiros elétricos de passageiros aumentaram 44,4% até final de outubro de 2022. No mercado total, as vendas de ligeiros de passageiros registaram um crescimento de 2,6%, mas os comerciais conheceram uma quebra de 17,7%.

As vendas de veículos ligeiros de passageiros elétricos a bateria (BEV) registaram um crescimento de 44,4% nos primeiros dez meses de 2022 face a igual período do ano passado, segundo revelam as estatísticas da ACAP - Associação Automóvel de Portugal. No total foram matriculadas 13.592 unidades, o que corresponde a 10,8% do mercado.

Os híbridos com bateria recarregável externamente (PHEV), por sua vez, viram as vendas diminuírem 1,3% entre janeiro e outubro de 2022 relativamente a período homólogo de 2021, tendo sido matriculadas 12.737 unidades.

Veículos elétricos já representam quase 11% das matrículas

Contudo, entre os veículos eletrificados, os híbridos convencionais (HEV) ainda dominam as vendas no segmento, com 20.514 unidades vendidas n os primeiros dez meses de 2022, um aumento de 26,6% face ao mesmo período de 2021.

Comerciais afundam mercado total

Nos comerciais ligeiros, e fruto do aumento significativo da oferta, as vendas aumentaram 241,7%, tendo sido matriculadas 637 unidades entre janeiro e outubro deste ano. 

Em termos globais, o mercado automóvel português registou uma ligeira quebra de 0,2% nos primeiros dez meses de 2022 comparativamente com o mesmo período de 2021, tendo sido matriculadas 149.652 viaturas novas. Em relação a igual período de 2019, o panorama não tão animador, já que se assistiu a uma diminuição de 33,7%.

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A quebra no mercado deve-se sobretudo aos veículos ligeiros de mercadorias, com uma diminuição de 17,7% em comparação com o período de janeiro a outubro de 2021 e 39,4% face a 2019.

Nos ligeiros de passageiros assistiu-se a um acréscimo de 2,6% nos dez primeiros meses de 2022, mas relativamente a igual período de 2019 registou-se uma variação negativa de 33,4%.