Oito casos levam agência americana (NHTSA) a investigar. Carros arderam tão depressa que mal deram tempo aos condutores para fugir. "Se eu não tivesse olhado por cima do ombro no momento certo talvez não estivesse aqui para contar a história", afirmou o proprietário de um dos Smart que arderam, neste caso uma unidade de 2008 que pegou fogo em Dallas no passado mês de outubro. Consta que ouviu primeiro um ruído na zona traseira, onde se encontra o motor, o que o levou a encostar à berma, quando se apercebeu de chamas vindas daquela zona. A investigação agora iniciada pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) envolve cerca de 43 000 modelos Smart Fortwo (dois lugares) dos anos 2008 e 2009 vendidos nos Estados Unidos. Aquela agência recebeu até agora oito queixas sobre este tipo de ocorrência, seis das quais referem que o carro pegou fogo em andamento. As luzes de avaria no motor acenderam e os condutores aperceberam-se de ruídos e fumo antes de pararem. Nos outros dois casos os condutores afirmam não se terem apercebido de nada até pararem. Todos eles referiram que "os fogos foram intensos e rapidamente envolveram o veículo". A Mercedes-Benz, detentora da marca Smart, ainda não anunciou qualquer operação de recolha, tendo referido á imprensa internacional que "a segurança dos nossos clientes é a nossa primeira preocupação e estamos a colaborar com a NHTSA no seu inquérito. Não temos conhecimento de quaisquer ferimentos daqui resultantes."