Os países membros da União Europeia (UE) chegaram a acordo com vista à elaboração de um plano de investimento, na ordem dos 43 mil milhões de euros, visando o impulsionar da produção de semicondutores dentro das fronteiras europeias. Diminuindo, dessa forma, a dependência da tecnologia vinda de fora.
A notícia foi avançada pela Automotive News Europe, citando fontes "familiarizadas com todo o processo", noticiando, assim, mais um passo rumo à concretização do plano anunciado ainda no início deste ano, o EU Chips Act, ao abrigo do qual a UE prevê investir cerca de 43 mil milhões de euros na indústria de semicondutores, no espaço europeu.
Quanto ao conteúdo do acordo agora alcançado entre os estados-membros, a mesma publicação avança que o documento final aumenta o tipo de fábricas de chips que passam a ser consideradas de importância primordial, estando, por isso, qualificadas para receberem ajuda europeia. O que, ainda assim e apesar das exigências iniciais feitas por alguns países, não torna elegíveis todos os fabricantes dos mais variados tipos de semicondutores para automóveis.
De resto, a versão agora aprovada também adiciona mais salvaguardas a favor da Comissão Europeia, no caso de decidir desencadear uma acção de emergência e intervir nas cadeias de fornecimento da empresas.
Entretanto, aguarda-se agora que os ministros da União Europeia ratifiquem o acordo alcançado, numa reunião que está agendada para o próximo mês, sendo que também o Parlamento Europeu precisa de aprovar o seu próprio plano, antes daquela que será a negociação entre as três instituições, para o acordo final.
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Recordar que a União Europeia anunciou já como objectivo produzir 20% dos semicondutores necessários no mundo, até 2030.
Entretanto e embora o EU Chips Act não deva ficar finalizado até ao final de 2023, empresas como a Intel, Global Foundries, STMicroelectronics e Infineon Technologies, anunciaram já a criação de novas fábricas de semicondutores, dentro das fronteiras da União Europeia.