O novo Presidente dos Estados Unidos reuniu-se ontem com os CEO dos fabricantes de Detroit para um pequeno-almoço, onde foi analisada a estratégia futura para a indústria automóvel. A indústria automóvel tem sido um dos focos do novo Presidente americano, Donald Trump, que ontem se reuniu com os CEO dos três fabricantes com sede em Detroit (Ford, GM e FCA) para um encontro ao pequeno-almoço que serviu para definir o futuro. Após o encontro o novo líder americano fez um tweet onde volta a apontar o mercado interno como o foco para o setor automóvel, afirmando que "quero novas fábricas aqui para construir carros vendidos aqui". Após o encontro, a CEO da General Motors, Mary Barra, afirmou que esta foi "uma conversa bastante construtiva e abrangente" e que teve como tema principal as "políticas que apoiem uma economia e indústria automóvel fortes e competitivas", enquanto o responsável máximo da Ford, Mark Fields, destacou a importância do fim do TPP (tratado transpacífico de comércio livre) e da introdução de políticas fiscais e de regulação do mercado que permitam o "renascimento da produção americana". Já Sergio Marchionne, da Fiat-Chrysler, não revelou quais foram os temas da conversa, mas disse que aprecia o esforço do Presidente dos Estados Unidos em tornar o país num grande local para fazer negócios. Curiosa foi também uma suposta afirmação de Donald Trump relacionada com a performance ambiental dos automóveis, um tema que tem estado em foco devido às ameaças feitas durante a campanha eleitoral de retirar o país do acordo para a redução das emissões assinado na Cimeira do Clima de Paris, a COP21. O excêntrico milionário que dirige agora os destinos do gigante americano deixou antever que podem existir alterações nas políticas do país sobre esta matéria, afirmando que "Sou, em grande medida, um ambientalista. Acredito nisso, mas [os ambientalistas] estão fora de controlo". Fonte: Autoblog