Os 48 mil trabalhadores da construtora automóvel General Motors (GM) estão em greve nos Estados Unidos da América (EUA).
De acordo com a imprensa internacional, cada um dos colaboradores começam a receber, a partir de desta terça-feira, um de outubro, erca de 230 euros por semana, provenientes dos fundos do UAW, o maior sindicato do setor automóvel naquele país.
Esta paralisação é a primeira em 12 anos afeta 33 centros de produção e 22 de distribuição nos EUA.
Os mesmo órgãos de comunicação social avançam que esta manifestação começou no passado dia 16 de setembro, quando expirou o acordo laboral conseguido há quatro anos e cuja renovação estava a ser discutida.
Apesar desta greve estar circunscrita apenas às fábricas nos Estados Unidos, a pausa forçada dos trabalhadores está também a causar problemas nos centros de produção da GM no Canadá e no México, sobretudo, devido à falta de matérias para a montagem de carros e peças.
Origem do conflito laboral
Desde o início das negociações, que começaram há cerca de seis meses, de acordo com os media internacionais, que o sindicato tem tentado fazer de tudo para que a GM não encerre a produção nos estados de Ohio e Michigan.
Contudo, a gigante norte-americana afinca que é necessário fechar as instalações para que a empresa se adapte às mudanças no mercado dos automóveis, considerando também que a posição sindical é "demasiado exigente" com os pedidos de aumento salarial, de cobertura de saúde e outros benefícios laborais para os 48 mil trabalhadores.