Foi anunciada a estratégia para a expansão das propostas eletrificadas na Toyota e Lexus. Brevemente existirá uma gama alargada, com dez modelos 100% elétricos, e até 2025 vão existir motorizações alternativas em todos os modelos do grupo nipónico A Toyota anunciou hoje o que considera ser "pilar central" do seu Environmental Challenge 2050, o seu objetivo de melhoria ambiental que pretende até metade do século cortar em 90% as emissões poluentes da marca, em comparação aos níveis de 2010. A principal novidade reside na introdução de dez modelos elétricos da Toyota e da Lexus até 2020, o que significa que a marca estará presente em todas as áreas das novas motorizações.Isto porque a chegada dos modelos 100% elétricos vem complementar uma oferta que já inclui os híbridos em série, os híbridos de Plug-In e os FCV movidos a hidrogénio. Para preparar este objetivo a marca nipónica criou recentemente uma divisão dedicada aos elétricos. Após esta primeira ofensiva até 2020, o passo seguinte será garantir a presença de versões de menor impacto ambiental em todos os veículos comercializados pela Toyota e Lexus. Esta meta será alcançada em 2025, um calendário similar ao que foi anunciado por um dos principais rivais dos nipónicos, o Grupo Volkswagen. Isto será essencial para que se cumpra o outro grande propósito hoje anunciado, e que passa por vender em 2030 um total de 5,5 milhões de veículos eletrificados. O que representa, tendo por base os resultados do maior fabricante automóvel asiático em 2016, em que comercializou 10,2 milhões de automóveis, mais de 50% das vendas a cargo das motorizações alternativas. Da mesma forma que revolucionou o mundo com o Prius, em 1997, a Toyota poderá agora fazer o mesmo com os automóveis de emissões 0. Isto caso a marca venha imediatamente a apostar numa tecnologia que, segundo correm os rumores, tem já preparada mas cujo lançamento tem adiado. Trata-se da utilização de baterias sólidas, que poderão garantir autonomias próximas dos 1000km. Importante pode ser também a recém-anunciada parceria com a Panasonic e que deve dar origem a novas baterias prismáticas, que podem trazer vantagens ao nível do custo e também dos preços. Também estão anunciados novos FCV para se juntarem ao Mirai, o que significa que a marca vai reforçar a sua aposta nas células de combustível de hidrogénio. Uma hipótese já antevista pelo Toyota Fine Ride Concept desvendado em outubro no Salão de Tóquio. Apesar de todas estas iniciativas para os modelos de emissões 0, os híbridos não vão passar para segundo plano. De forma a manter competitivos estes modelos, nos quais tem a liderança mundial e já superou os 10 milhões de carros vendidos, está em desenvolvimento uma versão otimizada e com maiores capacidades do Hybrid System II. Ele será combinado com o "desenvolvimento de um sistema híbrido mais simples" para ir de encontro às necessidades específicas dos clientes, indicou ainda a marca.