Num ano especialmente atípico para a indústria automóvel, devido à pandemia de COVID-19, a Toyota conseguiu, ainda, renovar, em 2021, o ceptro de maior construtor automóvel mundial, graças aos quase 10,5 milhões de carros produzidos. Deixando, assim, a uma distância confortável, o rival Volskwagen Group.
Apesar das limitações que a pandemia da COVID-19 ainda causou na produção e entrega de componentes essenciais para o fabrico de automóveis (falamos, em particular, da crise dos semi-condutores), a marca nipónica conseguiu uma subida de 10,1% nos seus números, terminando o ano com um total de 10.495.548 de veículos produzidos.
Com este resultado, a Toyota acabou suplantando, de forma até confortável, as 9.305.000 milhões de unidades registadas pelo principal rival, o Volkswagen Group.
Aliás, o Volkswagen Group viu, mesmo, as suas vendas caírem face ao ano transacto, com uma quebra de 4,5%, em 2021. Queda que, ainda assim, não terá sido uma grande surpresas, se levarmos em conta, por exemplo, a queda de 31% das vendas do grupo alemão, durante o mês de Novembro, na Europa.
Ainda à espera do outro lado do Atlântico
No entanto e embora estes sejam números de grande envergadura, por conhecer continuam os dados finais relativos à General Motors (GM) e à Stellantis, os quais estão ainda por anunciar.
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Segundo a agência noticiosa Reuters, o que é certo é que, pela primeira vez desde 1931, o gigante de Detroit não liderou o mercado norte-americano, tendo sido ultrapassado, precisamente, pela... Toyota.
Elétricos com peso a crescer no Volkswagen Group
Já na Volkswagen, realce para o facto dos veículos eléctricos representarem agora 5,1% das vendas, com o total a atingir as 452,900 unidades.
A terminar e uma vez que as questões relativas à produção e entrega de componentes ainda não estão regularizadas, é difícil prever a evolução do mercado, em 2022. Ainda que alguns grupos pareçam mais resguardados do que outros, devido a circunstâncias como a produção de semi-condutores dentro de fronteiras.