Com estreia nos EUA. Toyota prepara dois novos EV e um PHEV

A Toyota prepara-se para reforçar a sua aposta nos veículos elétricos, com o lançamento de dois novos EVs e um PHEV, nos EUA.

Hoje em dia uma das marcas líderes na afirmação dos veículos híbridos, a Toyota parece, agora, querer aderir ao movimento 100% elétrico em que já estão envolvidos vários construtores automóveis. A demonstrá-lo, a intenção do fabricante nipónico de lançar, até ao final do ano, dois novos modelos elétricos (EVs) e um novo híbrido plug-in (PHEV), de início, com destino ao mercado americano.

A notícia é avançada pelo site norte-americano Automotive News, com base em declarações oficiais do fabricante e ainda que, sem revelar muito sobre o tipo de modelos ou características técnicas dos mesmos.

"Continuamos a ser líderes na eletrificação que iniciámos com a introdução do Prius, há quase 25 anos", afirma o principal responsável pelas vendas da Toyota Motor North America, Bob Carter, garantindo que, "a atual oferta elétrica da Toyota disponibiliza inúmeras soluções de propulsão, adaptadas às mais diferentes necessidades".

Ainda assim e mesmo com Bob Carter a não se alargar nas explicações, a Automotive News garante que, pelo menos um destes novos elétricos, será um SUV. Não estando descartada, igualmente, a possibilidade da Lexus, que já prepara o seu primeiro EV, poder vir a ser beneficiada com, pelo menos, um, destes três modelos.

Entretanto, a Toyota encontra-se já a trabalhar numa nova plataforma exclusiva para EVs, denominada e-TNGA, a qual prometer oferecer elevada flexibilidade na adaptação de novas soluções elétricas, mas também PHEV.

LEIA TAMBÉM
Toyota regista marca Celica. Será esta a designação do substituto do GT86?

Com o lançamento destes novos EVs e PHEV, a Toyota dá, assim, continuidade a uma iniciativa despoletada, nos EUA, ainda na década de 90 do século passado, altura em que o construtor nipónico decidiu comercializar, exclusivamente na Califórnia, uma versão elétrica do RAV4.

Aliás, esta estratégia voltou a ser aplicada, mais recentemente, com o Mirai, modelo que tem na base células de combustível a hidrogénio, embora e neste caso, limitado pelo facto não existir uma infraestrutura de carregamento suficientemente difundida, que permite a sua comercialização em larga escala.