Anunciada a intenção de continuar a a desenvolver e produzir motores a combustão, a Toyota acaba de lançar nova acha para a fogueira que promete chamuscar os elétricos puros, ao garantir que a próxima geração de motores será, não apenas "completamente diferente", como também "revolucionária".
A garantia veio do Director para a Tecnologia (CTO) da Toyota Motor Corporation, Hiroki Nakajima, que, em declarações à Automotive News Europe, assegurou que, os novos motores de quatro cilindros 1,5 e 2,0 litros serão "uma solução potencialmente revolucionária".
Segundo Nakajima, estes novos blocos serão "completamente diferentes" daquela que é a atual tecnologia, desde logo, por aproveitarem todo o conhecimento obtido no desenvolvimento do motor a hidrogénio, para o Mirai. Nomeadamente, os ganhos em termos de eficiência energética.
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Embora sem avançar muito sobre estes avanços, apesar da própria Toyota ter já afirmado, há não tanto tempo quanto isso, que as melhorias alcançadas atingem os 40%, o engenheiro revelou, por exemplo, que, os novos motores de quatro cilindros terão pistões com um curso mais curto, "tarefa difícil de concretizar", além de serem mais pequenos, de forma a permitirem "uma revolução naquilo que são as dimensões do motor".
Com um motor mais pequeno, os veículos passarão a ter, também, secções frontais mais baixas, além de mais aerodinâmicas, garantindo, dessa forma, uma optimização do fluxo de ar.
Quanto a uma possível e forçada redução do binário daí resultante, Nakajima garantiu que tal poderá ser compensado com a resposta instantânea oferecida por um motor elétrico. Já que estes novos trens de força têm vindo a ser desenvolvidos na forma de híbridos.
Finalmente e no se refere à chegada ao mercado, o responsável avança que a hipótese poderá vir a ser uma realidade por volta de 2027, com a promessa de que funcionarão, não apenas com combustíveis fósseis, como também com sintéticos.
Aliás, o próprio CTO da marca nipónica assegura que esta nova geração de motores "têm muito espaço para onde avançar", existindo, desde já, muitos avanços em termos de engenharia que o fabricante não está disposto a revelar. Pelo menos, para já.