A Toyota crê que o futuro passa pela produção em massa de veículos FCV e sublinha que continuará a investir na exploração desta solução de mobilidade, tendo apresentado a marca um plano estratégico neste sentido. Os veículos movidos a células de combustível de hidrogénio (FCV) têm sido objeto de estudos e de investimentos por parte da Toyota, uma das marcas na vanguarda da exploração de propostas de mobilidade desta índole. O fabricante nipónico nipónica acredita que a produção em massa destes veículos irá arrancar em breve e traçou um plano ambicioso: a redução do preço destes automóveis, a promoção de economias de escala, diminuindo custos de produção tal como os custos de exploração de células de hidrogénio. A extensão de autonomia destes veículos em 50% (de 500km para 700km e até mesmo para os 1,000km, por volta de 2025) contemplam ainda o plano estratégico anunciado pela marca, que prevê igualmente ampliar o catálogo de modelos FCV. Não obstante as vendas de menos de 6,000 unidades do Mirai até ao momento, a partir de 2020 a Toyota espera vender 30,000 exemplares por ano deste modelo. O preço elevado é um dos factores que justifica a tímida adesão dos clientes a este tipo de veículos e mesmo a própria produção tem custos significativos inerentes. Toyota confirma 'Tri-gen', a primeira fábrica de hidrogénio De acordo com a Reuters, o desenvolvimento de cada pilha de combustível de hidrogénio custa cerca de 11,000 dólares (9,413 euros), valor que decresceria para os 8,000 dólares (6,846 euros) se adotada a produção em massa. E o crescimento do catálogo de veículos FCV ajudaria esta causa: "será difícil para a Toyota diminuir os custos de produção dos FCV se apenas produzir o Mirai", disse uma fonte anónima ao referido meio de comunicação. Leia também: Carro a hidrogénio Toyota circulou em Portugal