A marca prepara-se para implementar esta solução, com benefícios na autonomia, para que as baterias estejam a uma temperatura otimizada antes do carro sair para a estrada Veículos elétricos e temperaturas mais baixas não são os melhores amigos, já que a descida dos termómetros para valores menos agradáveis acaba por ter um efeito similar na autonomia do automóvel. Esta é uma situação que habitualmente também se verifica com os motores de combustão, já que as reações químicas são mais lentas e parte da energia criada tem de ser enviada para o aquecimento do habitáculo. Algo a que se junta, nos EV, a necessidade das baterias se "auto-aquecerem". Agora a Tesla prepara-se para introduzir uma solução que irá evitar este problema, sendo possível o aquecimento prévio das baterias. Esta novidade irá integrar a atualização de software 2017.50, a que se juntará depois a modernização da aplicação da marca. Isto porque será precisamente a partir do smartphone que os proprietários podem recorrer ao pré-aquecimento da bateria. De forma a evitar que esta situação impacte na autonomia do veículo, a ideia é que a temperatura ótima de utilização seja alcançada ainda com o veículo ligado à corrente, antes de sair para as estradas. Um conselho que também deve ser aplicado ao pré-aquecimento do habitáculo do automóvel, para diminuir os gastos "acessórios" quando se está em circulação. Para garantir que os condutores percebem os efeitos deste pré-aquecimento, vai ser-lhes disponibilizada informação sobre a perda de autonomia que os seus carros sofrem com as baterias frias. Este é um problema já comprovado anteriormente, por exemplo através de um estudo efetuado com o Nissan Leaf em 2014. Nessas investigações ficou comprovado que entre uma temperatura de -12ºC e de 18ºC o envio de energia para sistemas auxiliares desde dos 3kW para apenas 1kW. Esse estudo indica também que o intervalo ótimo de utilização das baterias se situa entre os 15º e os 24º Celsius. Fonte: Autoblog