Tesla. Musk faz depender maior aposta na IA de mais poder de voto

Atualmente com apenas 13% da Tesla, Elon Musk faz depender uma maior aposta na Inteligência Artificial de mais acções e poder de voto.

Actualmente com uma posição accionista na ordem dos 13%, Elon Musk acaba de adoptar uma posição de força relativamente ao futuro da Tesla. Mais concretamente, ao afirmar que, só admite fazer do construtor um líder em Inteligência Artificial (IA), se puder deter, pelo menos, o dobro das acções e votos que atualmente possui na empresa.

Hoje em dia o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi também um dos co-fundadores da então Tesla Motors, empresa em que se manteve como o principal accionista até 2022.

Contudo, nesse ano, o empresário viu-se obrigado a vender grande parte das suas acções, de forma a cumprir uma determinação da entidade reguladora dos EUA, que o obrigou a comprar a totalidade da rede social Twitter, por 44 milhões de dólares.

Com esse desvio nos investimento, o empresário passou a deter apenas cerca de 13% das acções da Tesla Inc., situação que encara agora como um problema, já que, embora tendo-se mantido como CEO da empresa, considera que não lhe garante peso e influência suficientes para ter uma palavra a dizer quanto ao futuro da empresa.

Numa altura em que o fabricante procura evoluir o seu software de condução autónoma 'Full Self-Driving' e, ao mesmo tempo, desbrava caminho na robótica humanóide, com a apresentação dos primeiros protótipos de robô, Musk veio já afirmar, num post publicado na rede social 'X', ex-Twitter, que só admite dar continuidade a estes novos projectos, que poderão ser uma solução para que a Tesla não esteja tão dependente da venda de automóveis, se puder deter, pelo menos, 25% das acções da marca.

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No entender de Elon Musk, só com uma posição accionista desta dimensão, será "suficiente para ser influente, ainda que não tanto para que não possa ser derrubado".

Entretanto, num outro post também publicado na 'X', o norte-americano revelou que estaria, inclusivamente, na disposição de aceitar uma estrutura de acções de classe dupla, ou seja, com direitos de voto variados (normalmente, existem duas classes: acções de classe A, com menores direitos de votos, e de classe B, com maiores direitos de voto e que, por isso, ficam tradicionalmente na posse dos fundadores, executivos e membros da empresa), de forma a conseguir os almejados 25%. 

Contudo e segundo o empresário terá sido já informado, essa também não será uma solução viável, por vir depois da Oferta Pública Inicial (IPO - Initial Public Offering) por que passou a Tesla.

"É estranho que uma estrutura de acções multiclasse verdadeiramente louca como a da Meta e que garante às próximas 20 gerações da família Zuckerberg o controlo da empresa seja aceitável, ainda antes da IPO, mas uma simples estrutura de acções de classe dupla não o seja, após a IPO", comentou, em declarações reproduzidas pela Automotive News, Elon Musk.

A questão do pacote de compensações

Recorde-se que este não é o único problema com que o empresário se debate, no seio da Tesla Inc., já que enfrenta, atualmente, também uma acção judicial, devido ao pacote de compensações que garantiu, enquanto CEO da empresa sediada em Austin, Texas, EUA.

O processo foi-lhe movido por outro accionista da empresa, Richard Tornetta, o qual decidiu processar Musk e o seu conselho de administração, ainda em 2018, acusando-o de aproveitar o domínio que mantém sobre os restantes administradores para assegurar um pacote de regalias descomunal. Que, inclusivamente e segundo também refere o queixoso, nem sequer exige que Elon trabalhe, em regime integral, na Tesla.

Actualmente com uma posição accionista na ordem dos 13%, Elon Musk acaba de adoptar uma posição de força relativamente ao futuro da Tesla. Mais concretamente, ao afirmar que, só admite fazer do construtor um líder em Inteligência Artificial (IA), se puder deter, pelo menos, o dobro das acções e votos que atualmente possui na empresa.

Hoje em dia o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi também um dos co-fundadores da então Tesla Motors, empresa em que se manteve como o principal accionista até 2022.

Contudo, nesse ano, o empresário viu-se obrigado a vender grande parte das suas acções, de forma a cumprir uma determinação da entidade reguladora dos EUA, que o obrigou a comprar a totalidade da rede social Twitter, por 44 milhões de dólares.

Com esse desvio nos investimento, o empresário passou a deter apenas cerca de 13% das acções da Tesla Inc., situação que encara agora como um problema, já que, embora tendo-se mantido como CEO da empresa, considera que não lhe garante peso e influência suficientes para ter uma palavra a dizer quanto ao futuro da empresa.

Numa altura em que o fabricante procura evoluir o seu software de condução autónoma 'Full Self-Driving' e, ao mesmo tempo, desbrava caminho na robótica humanóide, com a apresentação dos primeiros protótipos de robô, Musk veio já afirmar, num post publicado na rede social 'X', ex-Twitter, que só admite dar continuidade a estes novos projectos, que poderão ser uma solução para que a Tesla não esteja tão dependente da venda de automóveis, se puder deter, pelo menos, 25% das acções da marca.

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Contudo e segundo o empresário terá sido já informado, essa também não será uma solução viável, por vir depois da Oferta Pública Inicial (IPO - Initial Public Offering) por que passou a Tesla.

"É estranho que uma estrutura de acções multiclasse verdadeiramente louca como a da Meta e que garante às próximas 20 gerações da família Zuckerberg o controlo da empresa seja aceitável, ainda antes da IPO, mas uma simples estrutura de acções de classe dupla não o seja, após a IPO", comentou, em declarações reproduzidas pela Automotive News, Elon Musk.

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Recorde-se que este não é o único problema com que o empresário se debate, no seio da Tesla Inc., já que enfrenta, atualmente, também uma acção judicial, devido ao pacote de compensações que garantiu, enquanto CEO da empresa sediada em Austin, Texas, EUA.

O processo foi-lhe movido por outro accionista da empresa, Richard Tornetta, o qual decidiu processar Musk e o seu conselho de administração, ainda em 2018, acusando-o de aproveitar o domínio que mantém sobre os restantes administradores para assegurar um pacote de regalias descomunal. Que, inclusivamente e segundo também refere o queixoso, nem sequer exige que Elon trabalhe, em regime integral, na Tesla.