Acelerando para a primeira temporada da 'Electric Production Car Series' (EPCS), o Tesla Model S P100D enfrentou os testes da FIA. E convenceu. A Electric GT Holdings Inc anunciou que o Tesla Model S P100D preparado para competir na EPCS superou os crash-tests realizados em Barcelona. Estas provas de choque são obrigatórias para a homologação do automóvel, na antecâmara de início da competição. Os crash-tests submeteram o automóvel a duros obstáculos, nomeadamente uma colisão frontal contra um bloco de betão, com 130 toneladas revestido por uma placa de madeira, à velocidade de 50.4 km/h. Os técnicos do Instituto de Investigación Automotriz Aplicada (IDIADA), entidade responsável pela realização dos crash-tests, mediram a aceleração do manequim, colocado no banco do condutor, e do veículo durante o choque. Após a colisão, foi feito uma análise à fuga de eletrólitos e à descarga elétrica das baterias, bem como à deformação de diferentes pontos do veículo. As provas deram luz verde ao modelo. Cerca de 20 pilotos disputarão a Electric Production Car Series, competição a inaugurar este ano, a bordo de um Tesla Model S P100D. O CEO da Electric GT Holdings Inc., Mark Gemmell, afirma que a organização está muito satisfeita pela superação dos crash-tests. "Embora não houvesse dúvidas sobre a segurança do carro de corridas que construímos, os testes de segurança exaustivos são sempre uma prioridade", ressalva o responsável. "O carro comportou-se muito bem durante a colisão. Em muitos aspetos, foi pior para nós do que para o carro, ter que ver a destruição de uma máquina que construímos com carinho ao longo do nosso desenvolvimento para o campeonato. Estamos contentes por poder iniciar a temporada em 2018", acrescenta Mark Gemmell. Veja como é o crash-test de um Koenigsegg Regera