Um estudo realizado nos Estados Unidos coloca diversos veículos elétricos e premium entre os modelos que desvalorizam mais rápido, mas o Tesla Model S contraria esta tendência Devido à parca quantidade de modelos para amostra, fruto das vendas que apenas nos tempos mais recentes começaram a avolumar-se, existem poucos estudos sobre o valor residual dos veículos elétricos. Mas uma investigação agora feita pelos americanos do iSeeCars vem dizer que os modelos de emissões 0, juntamente com os veículos premium, estão entre aqueles que perdem mais valor. No caso dos veículos elétricos existe um fator que entra para esta equação e é extremamente importante. Trata-se do facto destas contas serem feitas com base no preço dos carros sem considerar diversos incentivos fiscais para a compra, como o apoio de 7500$ na aquisição que existe nos Estados Unidos. Mas existe uma exceção a esta realidade: o Tesla Model S. Apesar de ser tanto um modelo elétrico como do segmento premium, o Model S não desvaloriza tanto como os seus "colegas" sem emissões poluentes. Por exemplo, o Fiat 500e tem uma taxa de desvalorização de 69,7%, enquanto o i3 perde 63,3% do valor e o do Leaf cai 59,6%. Olhando para os modelos de alta gama, o Audi A6, o Mercedes Classe E e o BMW Série 5 partilham uma taxa de desvalorização acima dos 50%. Em média os veículos com motor de combustão desvalorizam 38%, contra 57% das viaturas de emissões 0. A realidade do Tesla Model S é totalmente diferente, pois o modelo apenas desvaloriza 17,1%. Para esta situação, os autores do estudo revelam que muito contribui a constante atualização do hardware e software através de novidades que chegam a bordo 'over the air'. No caso dos restantes modelos de emissões 0 é apontado um motivo para a alta taxa de desvalorização, e que passa pelo ritmo constante a que surgem novidades pelas várias marcas. Isso torna as viaturas lançadas anteriormente mais desatualizadas, por causa das inovações tecnológicas que continuam a surgir. Fonte: InsideEVS