Conhecida, também, por ser uma marca automóvel que procura fazer as coisas de forma diferente, a Tesla acaba de imaginar mais uma solução, no mínimo, inovadora: a utilização de lasers para limpar os pára-brisas!
Desde portas de abertura tipo asa de gaivota em SUV, até volantes tipo monolugar de competição, em modelos de estrada, são várias a inovações que a norte-americana Tesla tem procurado afirmar nos seus modelos. Não raras vezes, provocando reacções díspares, nos mais diferentes mercados.
No entanto, as coisas prometem não ficar por aí, pois, segundo acaba de revelar o fundador e presidente da marca de elétricos, Elon Musk, a Tesla desenvolveu uma nova tecnologia de limpa pára-brisas, que promete acabar de vez com a solução técnica que, inaugurada em 1903, se mantém, com não tantas alterações quanto isso, até hoje.
Depois de, há cerca de dois anos, o site Electrek ter avançado, pela primeira vez, a possibilidade da Tesla estrear uma nova solução, baseada em raios laser, eis que a marca norte-americana deu entrada, na passada terça-feira, no Centro de Patentes e Marcas dos EUA, um pedido de registo de patente, de um sistema de limpeza dos pára-brisas - e outras superfícies semelhantes -, com recurso, precisamente, a lasers.
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Segundo os documentos apresentados, que fundamentam uma nova tecnologia baptizada como "Limpeza a laser pulsado de detritos acumulados em artigos de vidro em veículos e montagens fotovoltaicas", esta nova solução tem a capacidade de, automaticamente, detectar sujidade na superfície vidrada, para, em seguida, incinerá-la com recurso a um feixe de laser pulsado, emitido a uma intensidade específica. Isto, para que o laser não penetre além da espessura do vidro e exista o risco de atingir a visão dos ocupantes.
De resto e num dos pontos do texto explicativo que acompanha o pedido de registo de patente, intitulado 'Background', a Tesla também defende que esta nova solução tecnológica pode ter outras aplicações. Como, por exemplo, a "limpeza da sujidade acumulada nas lentes de uma câmara exterior montada num veículo e que, quando suja, pode levar a erros de avaliação", quer da parte do condutor, quer da parte do automóvel.
Já para não falar, continua o mesmo texto, "no acumular de sujidade nos painéis fotovoltaicos, o que pode causar uma diminuição na eficiência de captura de energia dos painéis solares". Apontando, assim, a possibilidade da tecnologia também pode poder ser utilizada em casas, fábricas ou outro qualquer elemento que capte energia solar.