Se não acreditava em táxis voadores, então, vai ter de repensar as suas certezas. É que, aqui ao lado, mais precisamente na cidade andaluza de Sevilha, os táxis voadores autónomos preparam-se para levantar voo. Pelo que a dúvida, é, sim: e Lisboa, para quando é?
A capital da comunidade autónoma espanhola da Andaluzia acaba de assinar um contrato com a EHang, uma empresa chinesa que fabrica veículos autónomos de descolagem e aterragem vertical.
A EHang é uma das empresas de ponta, a nível mundial, no que ao desenvolvimento destes aparelhos diz respeito. Tendo sido, também, a primeira, a realizar testes bem sucedidos com passageiros.
Sevilha contará com dois modelos
Quanto à futura frota sevilhana de táxis voadores autónomos, contará com dois modelos distintos: o EHang 116 e o EHang 216. O primeiro, com apenas um lugar, ao passo que, o segundo, preparado para transportar dois passageiros.
Ambos os modelos contam com 16 motores elétricos a hélice, distribuídos por oito braços que circundam o aparelho.
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A velocidade máxima dos aparelhos é de 130 km/h. Contudo, Sevilha já estabeleceu, inclusivamente, um limite de velocidade para os táxis voadores: 100 km/h.
Ambos os modelos contam com uma autonomia de 21 minutos, que segundo consta, é o tempo suficiente para atravessar toda a extensão da cidade espanhola, numa viagem de ida e volta.
O seu alcance máximo fica-se pelos 35 km de autonomia, sendo que, tanto o EHang 116, como o EHang 216, têm a capacidade de transportar um máximo de 220 quilogramas.
Muito para além de uma nova atracão
Os táxis voadores podem vir a ser benéficos para o turismo, ao poderem permitir uma mais rica observação da cidade. Já para não falar do facto deste serviço pode vir a tornar-se, por si só, uma atração.
Adicionalmente, estes aparelhos podem vir a desempenhar, igualmente, um papel mais funcional e prático, em Sevilha: a zona antiga da cidade é conhecida por estar repleta de ruelas estreitas e lugares pouco acessíveis a autocarros e até a carros. Consequentemente, estes táxis podem vir a ser uma boa solução, no que toca à mobilidade.
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O acordo entre Sevilha e a EHang prevê a criação de um terminal, um centro de controlo, e várias plataformas de aterragem e descolagem verticais. Embora, no acordo já assinado, não existam datas previstas para a concretização destas infraestruturas.