Em abril teremos no nosso mercado uma geração renovada do Mercedes Classe A. A plataforma é a mesma (MFA) da geração atual, mas numa versão modernizada (MFA2) e com mais 3 cm de distância entre eixos. Será, portanto, um carro bastante diferente, principalmente no que diz respeito ao habitáculo, que já nos foi mostrado. Mais 29 litros de espaço disponível na bagageira, mais espaço para a cabeça dos ocupantes e mais espaço em largura são os principais ganhos apontados pela marca no que diz respeito à habitabilidade. Com vidros laterais traseiros mais altos e um para-brisas ligeiramente maior, também se ganha alguma visibilidade, mas o grande marco evolutivo está no design do tablier, onde se destacam os ventiladores redondos, a fazerem lembrar reatores de avião, agora com a possibilidade de serem iluminados. Outro elemento decisivo para a nova envolvência é o duplo ecrã digital, a incluir instrumentação e o infotainment. As versões mais equipadas recebem um duplo ecrã de 2x10 polegadas, os outros um de 2x 7 polegadas, ambos digitais. Novos volantes, novos bancos, novos revestimentos com mais possibilidades de escolha, iluminação ambiente com 64 tonalidades possíveis e agora a permitir conjugar cores diferentes nas zonas superior ou inferior do habitáculo, tudo isto confere ao próximo Classe A um ambiente interior mais amplo, mais tecnológico e arrumado mas, essencialmente, mais sofisticado e luxuoso. O novo Classe A será pela primeira vez exibido ao público no salão de Genebra, em março, e assumirá algumas das formas que nos foram mostradas pelo Mercedes A Concept. Em abril estará à venda com os níveis de equipamento Style, Progressive (substitui o Urban) e AMG. Ao longo dos próximos dois anos a gama passará a juntar aos cinco modelos atuais (Classe A, Classe B, GLA, CLA e CLA Shooting Brake) mais três formatos novos: um sedan de três volumes apontado ao Audi A3 Limousine, um Classe B de sete lugares com ares de SUV e designação GLB e ainda uma versão longa do sedan, apontado ao mercado asiático.