Se há rótulos que se devem evitar, outros há que se devem promover. O Suzuki Swift Sport Hybrid pertence a esta última categoria. Uma transformação muito ligeira, apenas o suficiente para cumprir as normas de emissões e conquistar as benesses associadas aos veículos híbridos.
Transformar o Swift Sport num híbrido pode ser um processo relativamente simples, mas não é isento de compromissos. Muito focada nas emissões, a conversão suavizou o comportamento do pequeno Suzuki.
Motor 1.4 de 129 cv
Mantém o motor a gasolina 1.4 Booster jet, mas vê a potência cair dos 140 cv para os 129 cv. O binário sobe para os 235 nm e a caixa manual de seis velocidades apresenta o curso 10% mais curto, mas não há como evitar ser um segundo mais lento no arranque até aos 100 km/h.
Com um tempo de 9,1 segundos para a prova de sprint, o preço passa a ser a principal arma do Suzuki Swift Sport Hybrid. Proposto por 20 222, já com desconto promocional de 3000 €, é quase dez mil euros mais barato que concorrentes como o Ford Fiesta ST ou o VW Polo GTI, ambos com 200 cv.
Por detrás do sistema Smart Hybrid Vehicle by Suzuki, encontra-se um motor elétrico de 13,6 cv, acionado por correia e alimentado por uma bateria de iões de lítio alojada sob o banco do condutor. O sistema não permite condução EV, mas elimina o atraso do turbo.
Exemplo de progressividade
Com efeito, o Suzuki Swift Sport Hybrid é um exemplo de progressividade. Perfeito para a condução quotidiana, mas excessivamente tranquilo para uma boa estrada secundária. Continua a mover-se como um todo, recompensando os condutores mais empenhados com uma dinâmica apurada. No entanto, fica sempre a sensação de que há muito mais chassis que motor…
Por outro lado, conduzido sem grandes preocupações com médias, afinal estamos no verão e o sistema híbrido desliga o compressor do ar condicionado em sintonia com o motor, não tivemos dificuldade em igualar os 5,6l/100 anunciados.