Stellantis poderá acabar com vários modelos da PSA e da FCA

A fusão entre o Grupo PSA e a FCA vai dar origem à Stellantis que poderá acabar com modelos de ambos os construtores.

A fusão entre o Grupo PSA e a FCA vai dar origem à Stellantis, que poderá acabar com modelos de ambos os construtores. A medida deverá começar a ser implementada na China, mas poderá ser alargada a outros mercados.

No final de 2019, o Grupo PSA e a Fiat Chrysler Automobiles assinaram um acordo de fusão que irá dar origem à Stellantis. O processo moroso de juntar dois fabricantes automóveis de grande dimensão deverá estar concluído no próximo ano.

Entretanto já começaram a ser discutidos planos industriais e de produção para o futuro. De acordo com o Automotive News Europe, em cima da mesa está uma eventual redução do número de modelos e de marcas.

A notícia dá como exemplo o mercado chinês, onde as vendas da PSA diminuíram drasticamente nos últimos anos. Do lado da FCA, a Jeep é a única marca que atualmente está em comercialização na China, mas as suas vendas diminuíram 36% no ano passado.

O aumento da concorrência das marcas japonesas e chinesas é um dos fatores que explicam esta quebra e os números já levaram os executivos da PSA a considerarem novas opções quando estiver concluído o processo da Stellantis.

Tudo em aberto

O CEO da PSA, Carlos Tavares, tem vindo a apostar num esforço de relançamento na China, enquanto o CFO Philippe de Rovira tem vindo a defender que não é razoável continuar com tantas marcas e plataformas sob a chancela da Stellantis.

Nesta fase não foram adiantados pormenores acerca dos modelos ou marcas que podem sair da China. A Stellantis vai ser o quarto maior fabricante mundial com 13 marcas diferentes, que incluem gigantes como a Peugeot, a Citroën, a Ram e a Jeep.

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As marcas vão manter as suas identidades, mas a criação de arquiteturas comuns para todos os fabricantes será proporcionar economias de escala e redução de custos. Será interessante ver quais são os modelos que vão continuar a ser comercializados.

Por outro lado também é provável que estas reduções de modelos e marcas na China venham a ser implementadas noutros mercados. A redução de custos é um dos objetivos desta fusão e provavelmente algumas marcas não sobreviverão na China nem outros mercados. Uma delas será a Chrysler e a outra a Lancia.