Durante quase um ano, a administração da Stellantis e o Governo italiano não se entendiam relativamente aos planos de longo prazo do construtor italo-franco-americano em território transalpino. O desagrado do executivo liderado por Giorgia Meloni era notório e alguns ministros não deixavam de o expressar publicamente.
O Governo italiano até ameaçou “nacionalizar” algumas marcas histórias detidas pela Stellantis que estavam “na gaveta”, como a Innocenti ou a Autobianchi, para depois as ceder a outros fabricantes - presumivelmente chineses - que investissem em fábricas de automóveis em Itália.
Pouco tempo depois de Carlos Tavares abandonar o cargo de CEO, a Stellantis veio baixar as tensões ao anunciar um investimento de dois mil milhões de euros em produção em Itália e na revelação de uma gama de novos modelos.