Foram revelados mais dados sobre o V12 do Aston Martin Valkyrie, que alcança os 1000cv e será apoiado pelo sistema KERS trazido da Fórmula 1. E um dos pormenores mais importantes é a sua longevidade, o dobro do rival Mercedes AMG Project One A própria Cosworth, que criou o motor, dúvida que alguém chegue a estes números, mas confirmou que a longevidade do V12 6,5L atmosférico que vai equipar o Aston Martin Valkyrie é de 100.000km. Prometendo assim o dobro da vida útil em comparação ao grupo propulsor do rival Mercedes-AMG Project One, foi ainda indicado que após esta centena de milhar de quilómetros, o bloco não terá obrigatoriamente de ir para a sucata. https://www.youtube.com/watch?v=o-URmHqQcZk Bruce Wood, Diretor da Cosworth, explica que "a nossa expetativa é que, aos 100.000km ele tenha de ser reconstruído. Isto não quer dizer que vai ter um buraco de lado, mas esperamos que muitos dos componentes estejam gastos. A verdade é que, se alguém chegar a este ponto, vamos tirar o motor para fora, desmontá-lo e testá-lo. Se o bloco estiver bom e não excessivamente gasto, não existe razão para não o construir com novos pistões e válvulas". O que vai fazer este motor chegar a este momento da vida tão desgastado? Talvez o facto do V12 do Aston Martin Valkyrie conseguir chegar aos 1000cv num patamar de 10.500RPM, apesar das rotações máximas excederem as 11.000 por minuto, enquanto o binário ascende aos 740Nm às 7000RPM. De referir que a potência total do carro será ainda maior, já que o superdesportivo estará equipado com um sistema KERS similar ao dos F1. Outros dados foram revelados pela Cosworth, que indicou que os pistões do Valkyrie são forjados num processo similar ao dos F1, e que a cambota pesa apenas metade da que equipa o One-77. Para garantir que o motor resiste mesmo até aos 100.000km, foi também feito um teste de 200 horas, com a maior do tempo a trabalhar a fundo, onde se pode apreciar todo o esplendor acústico deste V12 6,5L. Desfrute de um pequeno trecho desse teste no vídeo que acompanha este artigo... Fonte: Motor1 e Road&Track