A Daimler AG e a Zhejiang Geely Holding Group formalizam parceria global para o desenvolvimento futuro da Smart. Como tinha sido anunciado previamente pelo 'Financial Times', a formalização do negócio entre a Daimler e a Geely relativo à Smart ocorreu ainda antes da inauguração do Salão de Shangai em Abril. O ano passado, a Geely tornou-se a maior accionista privado da Daimler ao comprar 9,7% das acções, por uma quantia a rondar os oito mil milhões de euros. Hoje, o acordo celebrado entre estes dois grupos prevê um 'joint-venture' 50-50 que se irá focar no desenvolvimento da marca Smart. Esta parceria pode revelar-se fulcral para a sobrevivência desta marca da Daimler que, de acordo com vários analistas, desde a sua fundação, só tem dado prejuízo. De acordo com esses mesmos especialistas, as perdas anuais médias do grupo fixam-se nos nos 700 milhões de euros. O novo 'chairman' da Smart, Ola Källenius, admitiu ontem que se encontrava à procura de parceiros que quisessem desenvolver em conjunto a nova geração de automóveis da Smart, exclusivamente eléctrica. Hoje, a Daimler confirma a informação de que essa nova geração será desenvolvida numa fábrica de veículos elétricos construída na China, com vendas a terem início em 2022. Representantes do grupo chinês e da Daimler confirmaram a criação de uma plataforma de car-sharing, com sede em Shangai, mas recusaram-se a oferecer mais detalhes aos jornalistas da 'Financial Times'. 
O CEO do Conselho de Administração da Daimler AG, Dieter Zetsche, disse em comunicado: "Para mais de 2,2 milhões de clientes, a Smart representa um modelo pioneiro na mobilidade urbana. Com base nesta história de sucesso, esperamos melhorar ainda mais a marca com a Geely Holding, uma parceira forte no segmento de veículos elétricos. Separadamente, a Mercedes-Benz produzirá um veículo elétrico compacto na fábrica de Hambach, sustentando o emprego com mais investimentos nas instalações". De acordo com fontes oficiais, a Mercedes-Benz está a investir 500 milhões de euros nesta fábrica. Li Shufu, presidente da Geely Holding, afirmou: "Respeitamos totalmente o valor da smart, uma marca com um apelo único e um forte valor comercial. Como parceiros, estamos dedicados a promover a marca smart globalmente. Vamos alavancar a nossa experiência e competências globais em gestão de marca, pesquisa e desenvolvimento, produção, entre outras áreas." O negócio que foi hoje oficializado poderia ter sofrido alguma oposição na Alemanha, uma vez que o Governo acaba de ratificar uma lei que lhe permite bloquear o investimento de capital externo à U.E., em compras de acções superiores a 15%. Esta lei abrange aquilo a que o 'Reichstag' apelida de indústrias sensíveis, onde se incluem os campos da Defesa, Energia e ainda a indústria automóvel. Os políticos alemães ainda questionaram os motivos por detrás desta compra por parte da companhia chinesa, que engloba a participação maioritária na Geely Auto, LEVC, Lotus, Lynk&Co, Proton, Volvo e Yuan Cheng Auto. Mas parece que o acordo se realizou, apesar destas vozes contrárias. Detalhes financeiros desta' joint-venture' não foram divulgados, neste acordo de parceria que deverá estar concluído até ao final de 2019.
O CEO do Conselho de Administração da Daimler AG, Dieter Zetsche, disse em comunicado: "Para mais de 2,2 milhões de clientes, a Smart representa um modelo pioneiro na mobilidade urbana. Com base nesta história de sucesso, esperamos melhorar ainda mais a marca com a Geely Holding, uma parceira forte no segmento de veículos elétricos. Separadamente, a Mercedes-Benz produzirá um veículo elétrico compacto na fábrica de Hambach, sustentando o emprego com mais investimentos nas instalações". De acordo com fontes oficiais, a Mercedes-Benz está a investir 500 milhões de euros nesta fábrica. Li Shufu, presidente da Geely Holding, afirmou: "Respeitamos totalmente o valor da smart, uma marca com um apelo único e um forte valor comercial. Como parceiros, estamos dedicados a promover a marca smart globalmente. Vamos alavancar a nossa experiência e competências globais em gestão de marca, pesquisa e desenvolvimento, produção, entre outras áreas." O negócio que foi hoje oficializado poderia ter sofrido alguma oposição na Alemanha, uma vez que o Governo acaba de ratificar uma lei que lhe permite bloquear o investimento de capital externo à U.E., em compras de acções superiores a 15%. Esta lei abrange aquilo a que o 'Reichstag' apelida de indústrias sensíveis, onde se incluem os campos da Defesa, Energia e ainda a indústria automóvel. Os políticos alemães ainda questionaram os motivos por detrás desta compra por parte da companhia chinesa, que engloba a participação maioritária na Geely Auto, LEVC, Lotus, Lynk&Co, Proton, Volvo e Yuan Cheng Auto. Mas parece que o acordo se realizou, apesar destas vozes contrárias. Detalhes financeiros desta' joint-venture' não foram divulgados, neste acordo de parceria que deverá estar concluído até ao final de 2019.