Ainda e sempre igual a si própria. Skoda apresenta a nova geração Superb

Num mundo marioritariamente de SUV e crossovers, a Skoda acaba de dar um pontapé nas modas, para apresentar a quarta geração do Superb.

Num mundo marioritariamente de SUV e crossovers, a Skoda acaba de dar um pontapé nas modas, para apresentar a quarta geração da sua proposta topo de gama, Superb. Modelo que não só reafirma a sua fidelidade às linhas de sempre, como também aposta na evolução de argumentos já conhecidos. Inclusive, nos motores!

Apontado a um segmento que tem vindo a perder concorrentes praticamente todos os dias ( Renault Talisman, Ford Mondeo, Opel Insignia, são apenas alguns dos já caídos em combate...), o Skoda Superb recusa-se a desaparecer ou ser transformado em algo mais de acordo com a moda do momento. Preferindo fazer nova "prova de vida" com base em argumentos já conhecidos, como o espaço ou a funcionalidade, e que continuam a ser válidos.

Assim e embora sem alterações na distância entre eixos, mas também com menos 15 mm na largura, o novo Superb acabou crescendo no comprimento (43 mm o carro, 40 mm a carrinha) e em altura (12 mm e 5 mm, respetivamente), ao mesmo tempo que viu melhorada a aerodinâmica. A qual levou a que, na carrinha, o coeficiente de arrasto caísse 15%, para os 0,25, enquanto, na berlina, a diminuição foi de 10%, para os 0,23.

O novo Superb é mais estreito, mas também mais comprido e alto
O novo Superb é mais estreito, mas também mais comprido e alto

Também fruto das alterações nas dimensões exteriores, a promessa de melhor habitabilidade em todos os lugares, a par de um aumento na capacidade de carga. Que, no liftback, chega aos 20 litros, passando para os 645 l, ao passo que, na carrinha, sobe 30 litros, para os 690 litros. Sem qualquer banco rebatido, entenda-se...

Com menos botões... e muitas soluções Simply Clever

Num modelo em que a estética exterior pode ser encarada como uma continuidade da geração ainda em comercialização, com rodas cujas dimensões passam a variar entre as 16 e as 19", enquanto, em termos de cores, passam a existir mais seis novas tonalidades, nota, ainda e já no habitáculo, para o desaparecimento de grande parte dos comandos físicos tradicionais. Trocados, também aqui, pelos ecrãs, como é o caso do ecrã do sistema de infoentretenimento, cujas dimensões podem variar entre as 10 e as 13", enquanto o painel de instrumentos é de 10"... e de série em todas as versões.

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Ainda assim e pela primeira no modelo, os clientes vão poder dispor de um head-up display, proposto como parte da lista de opcionais.

Igualmente novos, mas de série, são os pequenos ecrãs de 1,25" que integram os três botões redondos logo abaixo do ecrã central, a que a Skoda chama 'Smart Dials'. E que, enquanto a parte exterior está pré-definida para ajustar o volume (o do meio), a temperatura interior, o aquecimento e a ventilação dos bancos, estes podem ser configurados pelo condutor para permitirem a interacção com a funcionalidade que se pretender.

O novo Skoda Superb acaba, praticamente, com os botões físicos, em detrimento dos ecrãs
O novo Skoda Superb acaba, praticamente, com os botões físicos, em detrimento dos ecrãs

Finalmente e porque não seria um Skoda, se as não tivesse, um total de 28 soluções Simply Clever, e que vão desde os já citados 'Smart Dials' ou o portão operado eletricamente, até aos já conhecidos raspador, guardado junto à tampa da combustível, e que serve para tirar o gelo do pára-brisas, mas também guarda-chuva, integrado no interior da porta do condutor. Sendo que, agora, há ainda um clip para prender uma possível multa de estacionamento no pára-brisas, além de uma entrada USB no retrovisor para ligar uma câmara interior.

Conservadorismo também nos motores

Passando aos motores, uma oferta mais conservadora e no seguimento daquilo que é tradicional no Superb, a começar pela já bem conhecida motorização híbrida de 48V, que tem por base um 1.5 TSI a gasolina, a debitar 150 cv, e que aqui surge conjugada com tracção apenas dianteira.

Já como opção maior a gasolina, um 2,0 litros com dois níveis de potência, 204 e 265 cv, este último, já com tracção integral de série.

Igualmente presente, um Diesel 2,0 litros com dois níveis de potência, 150 e 193 cv, cuja diferença reside, igualmente, no sistema de tracção - dianteira na versão menos potente, integral no mais potente.

A única motorização híbrida plug-in está disponível apenas na carrinha
A única motorização híbrida plug-in está disponível apenas na carrinha

Finalmente e em exclusivo para a carrinha, o mesmo híbrido plug-in já disponibilizado no SUV Kodiaq e que combina o quatro cilindros 1,5 litros a gasolina com um motor elétrico, para assim oferecer uma potência máxima e combinada de 204 cv. E que, graças igualmente à presença de uma bateria de 25,7 kWh, deverá ser capaz de percorrer mais de 100 quilómetros em modo exclusivamente elétrico, para, uma vez esgotada a carga, poder ser carregado em postos com potências até 50 kW, escolha que permitirá repor dos 0 aos 80% da capacidade, em cerca de 25 minutos.

Ainda no capítulo técnico e tecnológico, destaque para as novas ópticas dianteiras em LED de matriz mais avançada, capaz de garantir 40% mais de luz, a que se junta a possibilidade de usufruir de amortecedores adaptativos atualizados, e que são série na versão Laurent & Klement. A qual, acrescente-se, beneficia, ainda, de um sistema de som Canton com 14 altifalantes, bancos dianteiros com massagem e estofos revestidos a couro/couro sintético, entre outros mimos.

Checo, mas já não tanto...

Entretanto e ao contrário do que acontecia até aqui, o Skoda Superb vai deixar de ser produzido, já a partir desta nova geração, na República Checa, para passar a sair da mesma linha de produção na Eslováquia, de onde sairá o Volkswagen Passat.

Ao contrário do que acontecia até aqui, o Skoda Superb vai passar a ser produzido na Eslováquia
Ao contrário do que acontecia até aqui, o Skoda Superb vai passar a ser produzido na Eslováquia

Este último, cuja nova geração apenas existirá na variante carrinha.