Devido à pandemia, a Skoda obteve lucros de 756 milhões de euros em 2020. Menos de metade dos 1660 milhões de 2019. A faturação excedeu os 17 mil milhões de euros.
A marca checa há 30 anos integrada no Grupo Volkswagen conseguiu atingir o milhão de vendas pelo sétimo ano consecutivo. Isto apesar de ter encerrado as suas fábricas na República Checa durante 39 dias durante a primeira vaga da COVID-19, em março de 2020.
Comparando com 2019, as vendas da Skoda caíram 19,1 por cento (cerca de 240 mil unidades a menos). A produção também desceu 20,5 por cento e as vendas 20 por cento. Os lucros operacionais desceram bastante: 54,5 por cento.
Em comunicado, a Skoda refere que as restrições devidas à pandemia tiveram um efeito significativo tanto na produção como nas vendas, principalmente na primeira metade do ano fiscal de 2020.
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Já no período de junho a dezembro do ano passado a marca conseguiu aumentar as vendas até às 578 100 unidades, bem acima das 426 700 atingidas no semestre anterior.
Subida de 5,4% na quota de mercado europeia
Thomas Schäfer, CEO da Skoda, afirma que "demonstrámos enorme resiliência e flexibilidade perante condições extremamente adversas. Graças a este trabalho de equipa até conseguimos aumentar a nossa quota de mercado na Europa até aos 5,4 por cento. Com o lançamento da nova geração do Octavia renovámos a nossa oferta. Ao mesmo tempo, continuámos o nosso caminho na direção da eletrificação com o Enyaq iV. Nos próximos cinco anos investiremos cerca de 2,5 mil milhões de euros em novas tecnologias no processo de transformação da empresa".
Comparando com 2019, a Skoda conseguiu reduzir os custos fixos em mais de 550 milhões.
Os investimentos da Skoda na mobilidade elétrica absorverão nada menos que 1,4 mil milhões de euros nos próximos cinco anos. A digitalização envolverá mais 650 milhões de investimentos, enquanto a modernização das fábricas irá absorver 350 milhões.
Estes investimentos inserem-se no plano Next Level Efficiency.