Apresentada oficialmente no passado mês de maio, a quarta geração Skoda Fabia está prestes a chegar aos concessionários. Contudo e enquanto o momento não chega, eis que a marca checa divulga mais alguns dados, nomeadamente, a garantia de uma autonomia de mais de 900 quilómetros, com um só depósito de gasolina.
A garantia, feita com base na norma WLTP, foi avançada pela própria Skoda, apontando como mais-valias não somente a eficácia dos novos motores, como também a evolução em termos aerodinâmicos.
Ainda de acordo com a marca checa, a nova geração Fabia estará disponível com cinco motorizações da última geração EVO do Grupo Volkswagen e que cumprem já as exigências, em termos de emissões, Euro 6d.
A Skoda, que assumirá, igualmente, o fabrico, na República Checa, tanto da maioria dos motores, como das transmissões, assegura que a autonomia agora anunciada de 900 quilómetros pode ser conseguida, com quatro das cinco motorizações. Tudo apontando para que, a excepção que confirma a regra, seja o 1.5 TSI.
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Ainda assim e no caso específico dos restantes quatro, será preciso optar, igualmente, pelo depósito (opcional) de 50 litros de capacidade. Já que, de origem, o Fabia apresenta um depósito de 40 litros, insuficiente para chegar aos 900 km, sem reabastecer.
Entretanto, é de esperar, igualmente, que a marca checa introduza uma versão a gás natural comprimido, ou G-TEC, que será, à partida, a versão com custos de utilização mais baratos.
Sem blocos Diesel ou híbridos, o Skoda Fabia anuncia, ainda assim e desde já, consumos entre os 4,9 e os 5,6 l/100 km, assim como emissões de CO2 entre as 113 e as 142 g/km.
Em termos de oferta, o Fabia apresentará como motorização de entrada o 1.0 MPI naturalmente aspirado, com dois níveis de potência - 65 e 80 cv -, bloco com o qual o utilitário checo anuncia uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 15,9s, assim como uma velocidade máxima de 172 km/h, além de consumos médios de 5,0 l/100 km.
Mais expedita, a motorização 1.0 TSI com turbo de geometria variável, proposta, igualmente, com dois níveis de potência: 95 e 110 cv. Este último, conjugado com caixa manual de seis velocidades ou, em opção, DSG de 7 velocidades, transmissão automática proposta de série apenas com a motorização mais potente - 1.5 TSI com sistema de inativação de cilindros, a debitar 150 cv.
Graças a esta conjugação, a promessa de uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 8s e de uma velocidade máxima de 225 km/h.
Dois tipos de suspensão… opcionais
Finalmente e como última novidade deveras interessante, a oferta de dois tipos distintos de suspensão/chassis, com o pack Rough-Road a garantir protecção inferior da carroçaria e suspensão modificada com molas especiais. As quais prometem não somente maior durabilidade, como também um aumento de 15 mm na distância ao solo, face à versão standard. De certa forma, uma solução muito idêntica à da Octavia Scout.
Já para os adeptos das sensações desportivas, uma segunda opção de suspensão mais firme e rebaixada em 15 mm, mas que, em princípio, deverá poder ser conjugada com qualquer motorização, e não apenas com os blocos mais potentes.