Sem interesse para Portugal? Skoda entra na guerra dos preços com Enyaq 50

Depois da Tesla ter anunciado uma baixa de preços dos seus carros na Europa, eis que a Skoda responde com o Enyaq 50, mas não para Portugal.

Depois da Tesla ter anunciado uma baixa de preços dos seus carros na Europa, eis que, agora, é a Skoda a responder a esta medida, anunciando uma versão mais barata do seu elétrico Enyaq, equipada com bateria de 52 kWh. Mas que, apurou a TURBO, não virá para Portugal... por opção dos portugueses.

Denominado Enyaq 50, esta nova versão do crossover elétrico da marca de Mladá Boleslav, na República Checa, destaca-se por recorrer a uma bateria de menor capacidade, de apenas 52 kW, a qual permitirá uma descida no preço de entrada do Enyaq, para valores abaixo dos 40.000 Euros.

Segundo revelou o responsável de vendas e marketing da Skoda, Martin Jahn, a medida visa, , segundo a Automotive News Europe, permitir ao fabricante checo posicionar-se de forma a responder àquela que é já uma guerra de preços no sector dos veículos elétricos. E que foi iniciada, em janeiro último, pela norte-americana Tesla, com a decisão de cortar no preço do Model Y, que assim passou a custar 44.890€, na Alemanha.

O Skoda Enyaq iV 50
O Skoda Enyaq iV 50

Quanto à Skoda, pretende comercializar este novo Enyaq 50, para já, em mercados seleccionados, como a Alemanha, Países Baixos e Bélgica, onde o modelo deverá exibir um preço de entrada na ordem dos 39.990€. Ou seja, substancialmente abaixo dos 48.900€ que custa a versão 80.

De resto e também quanto à autonomia anunciada,  as duas versões apresentam números substancialmente diferentes, com o Enyaq 80 a prometer qualquer coisa como 542 km, enquanto o 50 não vai além dos 366 km. Já o Tesla Model Y, surge com a promessa de realizar até 455 km com uma só carga.

Portugueses não aderem

Contactada pela TURBO, no sentido de saber se esta nova versão virá para o nosso País, a Skoda Portugal descartou, no entanto, tal hipóteses, recordando, mesmo, que uma versão semelhante do Enyaq, já esteve em comercialização no mercado nacional, logo aquando do lançamento, não tendo tido, contudo, grande procura ou aceitação.

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Algo bem diferente do que, acontece, aliás, com as versões com baterias de maior capacidade, como é o caso do 60 ou do 80, as quais, apesar do preço mais alto, continuam a registar "enorme procura" e a padecer, por esse mesmo motivo, de vários meses de espera.

Assim e face àquelas que são as especificidades do mercado nacional, "não vemos qualquer necessidade de introduzir uma versão com bateria mais pequena", explicou, à TURBO, a mesma fonte.