Para a SIVA, 2017 foi o ano da reorganização de negócio e isso traduziu-se na redefinição de prioridades. As vendas aumentaram em quase todas as marcas representadas mas a quota de mercado caiu. Mais importante, porém, a rentabilidade da empresa aumentou. Como não há futuro, nem serviços de qualidade para o cliente, sem empresas rentáveis e saudáveis… as notícias são boas para a SIVA. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Volkswagen_e-Golf_e_Golf_GTE.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Volkswagen_Polo.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Volkswagen_T-Roc.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Audi_A5_Cabriolet.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Audi_A8.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Bentley_Bentayga_Diesel.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Pedro_Almeida_Administrador-SIVA_01.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/SIVA_Azambuja.jpg] Os números são o que são e em mercados de pequena dimensão precisam ser olhados à lupa, se não queremos retirar conclusões inapropriadas. Em Portugal, na verdade, as vendas a clientes particulares não representam hoje mais do que 30%, num mercado que em 2017 se situou nas 222 mil unidades (ligeiros de passageiros), o que significa que destas mais de 150 mil foram realizadas a empresas, com o rent-a-car a representar cerca de 55 mil unidades. Daqui "não viria mal ao mundo" não fora o facto de as vendas profissionais, principalmente ao rent-a-car, terem como característica principal a reduzida rentabilidade. Foram estas as "contas" da SIVA e em especial da Volkswagen e da Skoda que em 2017 reduziram substancialmente as vendas a este canal, "ajustando-as a um patamar interessante para as marcas e para a organização", nas palavras de Pedro de Almeida, administrador da empresa que assegura a importação e distribuição das marcas Audi, Volkswagen, Skoda, Bentley, Lamborghini e VW Veículos Comerciais. Defendendo uma estratégia capaz de "preparar melhor a empresa para os desafios do futuro", o que passa pelo aumento da rentabilidade, Pedro de Almeida desvalorizou, assim, o facto de a Volkswagen ter deixado de ocupar a segunda posição no ranking nacional, enfatizando que "2017 foi o ano em que a empresa e as marcas se focaram nas áreas de maior qualidade do negócio automóvel". Preparar o futuro é, assim, a principal prioridade da reorganização que a SIVA conheceu em 2017, estando os seus responsáveis conscientes de que do aumento da rentabilidade da empresa e das concessões depende diretamente a qualidade do serviço prestado aos clientes. Neste particular, foi avançado que até ao final do ano que agora findou já tinham sido realizadas as intervenções corretivas, decorrentes do chamado "dieselgate" em 79% do parque Volkswagen, 83% no caso da Audi e 57% no que à Skoda diz respeito. Ou seja, a quase totalidade deste trabalho, que deve ficar concluído até março, está já realizado, com uma taxa de satisfação dos clientes a rondar os 95%, segundo números avançados. Para o ano que agora se inicia, todas as marcas têm em comum a consolidação da estratégia focada na qualidade do negócio, bem como um calendário de lançamento de novos modelos que espelha a forte ambição. "Confiança no futuro, resultado do trabalho que estamos a realizar" é a principal mensagem do Administrador da SIVA, Pedro de Almeida.