Não é todos os dias em que assistimos a uma empresa multinacional a ir contra os seus próprios interesses... É uma espécie de "harakiri" por parte da Shell. A petrolífera acredita que antecipar em cinco anos a intenções de proibição de venda de novos carros Diesel e a gasolina ajudaria a cumprir as metas do acordo de Paris. Num estudo da companhia, a Shell sugere que por volta de 2035 apenas os carros elétricos deveriam ser comercializados. Esta proibição de venda de novos carros com motores de combustão interna proposta para 2035 antecipa-se em cinco anos à data estabelecida pelo governo inglês. A Shell considera ainda que isto seria possível graças ao desenvolvimento de veículos autónomos e elétricos para circualrem no centro das cidades e com novas e mais baratas formas de produzir os elétricos. A empresa aborda ainda os veículos movidos a FCV, considerando que o investimento no hidrogénio está atualmente estagnado, colocando os fornecedores o foco nos elétricos. Sugere desta forma a Shell que a China, os EUA e a Europa antecipem as proibições de vendas de veículos Diesel e a gasolina. Para que tal aconteça, entre 2020 e 2050 do lado dos consumidores deverá existir uma redução em cerca de metade do uso destes veículos.
Fonte: Motor1
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