Depois de uma espécie de anúncio de morte que agora se revela claramente exagerado, a SEAT acaba de confirmar um rejuvenescimento da sua gama, que é também um atestado de vitalidade. Sendo que, neste caso e porque o elétrico puro é ainda caro, o renascimento começa de forma híbrida…
O "atestado de vitalidade" da SEAT foi apresentado pelo próprio CEO da marca espanhola, Wayne Griffiths, durante a conferência anual da marca espanhola, em que o gestor fez questão de frisar que "a minha mensagem é clara: marca SEAT está de óptima saúde, pelo que continuaremos a desempenhar um papel fundamental no cumprimento do nosso objectivo de crescimento lucrativo".
"É importante que a SEAT volte ao lugar a que pertence", defendeu o britânico, salientando que, tal passa pela "continuação do crescimento de dois dígitos que alcançámos no ano passado".
Quanto à forma de o fazer, Griffith explicou que será através de "veículos híbridos plug-in melhorados e com baixo consumo, em toda a marca SEAT, até ao final da era da combustão". Sendo que, neste momento, "estamos a trabalhar para investir na marca e atualizar o Ibiza, o Arona, o Leon e o Ateca".
Destes modelos, o primeiro a receber uma atualização, será o Leon, já nos "próximos meses", através da integração de várias melhorias tecnológicas, incluindo um "HMI recentemente desenvolvido e melhorado, um ecrã do sistema de infoentretenimento maior e faróis LED Matrix". Mas também um novo PHEV, com uma bateria maior, capaz de garantir autonomias exclusivamente eléctricas na ordem dos 100 km.
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Quanto àqueles que são os dois modelos mais vendidos na marca, o Ibiza e o Arona, deverão apresentar a sua nova atualização, lá mais para o final de 2025, com novidades na estética, além de ópticas LED mais evoluídas. Não sendo ainda conhecido se passarão ou não a contar com algum tipo de eletrificação, em termos de motores, embora tudo aponte para que sim, até pela disponibilidade que existe no seio do Grupo Volkswagen.
No que concerne ao SUV Ateca, apresentado em 2016, também deverá registar melhoramentos, face àquela que a foi a atualização apresentada em 2020.
Finalmente, nota, ainda, para o facto do maior e mais recente SUV da SEAT, o Tarraco, ter ficado de fora da apresentação feita por Wayne Griffiths, o que poderá significar que o modelo, a competir num segmento mais alto, poderá estar de saída da oferta do construtor espanhol.
Elétrico é hipótese
Quanto a propostas exclusivamente elétricas, o CEO da SEAT deixou no ar a hipótese de um veículo do género vir a fazer parte da gama, sendo que, neste momento, "estamos a explorar oportunidades para entrar no mercado elétrico, com a marca SEAT".
Contudo, trata-se de "uma decisão que deve ser correctamente aplicada no momento certo e garantindo que existam plataformas elétricas acessíveis, disponíveis para o segmento pretendido".