Continuam a surgir informações sobre a possível saída da Tesla da bolsa, ficando a maior parte do seu capital nas mãos do fundo soberano da Arábia Saudita, embora com o atual CEO e Presidente a manter-se nos cargos. Na última semana o mercado bolsista foi surpreendido com a informação difundida por Elon Musk, de que ele teria assegurado fundos para a saída da Tesla da bolsa ao readquirir o capital atualmente disperso através de uma oferta com um preço unitário de 420$ por ação. Veio entretanto a saber-se que o Fundo Soberano da Arábia Saudita, que já detém 5% da empresa fabricante de veículos elétricos, poderá estar por trás da operação. O negócio é visto como mais uma forma do país árabe diversificar os seus investimentos e, consequentemente, ficar menos dependente do petróleo. Embora tenha sido inicialmente indicado que a saída da Tesla da bolsa poderia ser um negócio a alcançar os 70 mil milhões de dólares, as previsões posteriores revelam que o valor deverá ser menor (até porque nem todas as ações seriam adquiridas, provavelmente apenas 2/3 do capital). E, apesar de Musk ter agora de responder às questões das entidades federais norte-americanas (tanto pelos contornos do negócio como pelo impacto que as suas afirmações tiveram na avaliação da empresa no mercado de capitais) surgiram agora informações que indicam que, caso a privatização se concretize, o milionário americano quer manter-se à frente dos destinos da marca. Em entrevista ao New York Times, o próprio Elon Musk confirmou que não pretende deixar os atuais cargos de CEO e Presidente da Tesla. Para que isso se confirme, também está a ser levantada outra possibilidade além da entrada em força do Fundo Soberano da Arábia Saudita na empresa. A alternativa passa, tudo indica, pela aquisição de uma quota maioritária por parte da Space X (a companhia de Elon Musk que se dedica às viagens espaciais e recentemente colocou um Tesla Roadster no espaço), tendo esta outra hipótese para a saída da Tesla da bolsa sido avançada por fontes que não se identificaram mas que estarão bem familizarizadas com os contornos deste negócio. Fonte: Automotive News Europe e mais fontes