A Rolls-Royce escolheu as condições extremas do Círculo Polar Ártico, com temperaturas negativas até -40ºC, para testar o novo Spectre, que deverá chegar em 2023 como o "Super Coupe Elétrico". Entretanto aproveitou para divulgar imagens do novo modelo para aguçar o apetite.
Os fabricantes automóveis escolhem o Círculo Polar Ártico para realizarem os testes de inverno em condições extremas e temperaturas de 40 graus negativos. O BMW Group levou para as suas instalações de Arjeplog, no norte da Suécia, não só protótipos dos novos Série 7 e i7, mas também do Rolls-Royce Spectre.
O primeiro Rolls-Royce coupé equipado com enormes jantes de 23" desde 1926 não é um sucessor do Wraith. Pelo contrário é o herdeiro espiritual do Phantom Coupe, como indiciam os grupos óticos independentes.
Além de divulgar imagens espectaculares, a marca também avançou com alguns detalhes. Por exemplo, a bateria pesa cerca de 700 quilos e tem um propósito duplo. Além de fornecer energia aos motores elétricos também é um componente dos esforços da Rolls-Royce para reduzir o ruído ao mínimo. Na verdade, funciona como um material isolante para cancelar o ruído do exterior e da estrada. Isto foi alcançado com a instalação de cablagens e tubos entre o piso do carro e o topo da bateria.
Plataforma independente
Assim como o Ghost, o Phantom e o Cullinan, o Spectre irá utilizar a plataforma "Architecture of Luxury", diferente da usada pelos modelos da BMW. O novo modelo elétrico terá um comprimento de 5.18 metros e um coeficiente aerodinâmico de apenas 0,26, o que se tornou possível pela atualização do "Spirit of Ecstasy" e o rebaixamento do pára-brisas para um melhor fluxo aerodinâmico.
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Após a conclusão dos testes em Arjeplog, isto significa que o Rolls-Royce Spectre já cumpriu 25% do seu programa total de testes, que é de aproximadamente 2,5 milhões de quilómetros.
O primeiro Rolls-Royce a perder o motor de combustão chegará aos clientes até ao final de 2023 como o "Super Coupe Elétrico".
No final da década, a marca britânica irá deixar de comercializar veículos com motores de combustão interna e vender apenas elétricos. A Mini vai seguir-lhe os passos no início da próxima década, enquanto a BMW e a Alpine irão manter a oferta de motores a gasolina durante mais algum tempo.