Continua a novela Bugatti, mais uma vez com a elétrica Rimac como possível destino. Sendo que, desta feita, notícias provenientes da Alemanha, garantem que a concretização do negócio, que também envolverá a Porsche, deverá estar prestes a acontecer.
A informação acaba de ser avançada pela mesma publicação que, ainda em 2020, despoletou todo este cenário, o alemão Manager Magazin. E que vem, agora, assegurar que a compra da Bugatti, pelo pequeno fabricante de hiperdesportivos elétricos croata Rimac, poderá ser oficialmente anunciada nos próximos meses.
Recorde-se que, a possibilidade da mais exclusiva das marcas do Volkswagen Group mudar de dono, surgindo logo aí o nome da Rimac, foi despoletada ainda durante o último ano, numa altura em que, além do construtor de Molsheim, também o futuro da Lamborghini e da Ducati, parecia estar em análise pelos homens-fortes do maior construtor automóvel europeu.
Já mais recentemente, durante o passado mês de março, o próprio fundador da jovem marca croata, Mate Rimac, confirmou estar em conversações com a Porsche, com o objectivo de reunirem fundos entre os 130 e os 150 milhões de euros, com vista a um investimento estratégico conjunto.
LEIA TAMBÉM
Com a Rimac à espreita. Volkswagen AG decide futuro da Bugatti ainda este ano
Entretanto e passados apenas três meses sobre este anúncio, eis que o Manager Magazin avança que a Rimac está, neste momento, pronta para assumir, em definitivo e nos próximos meses, as rédeas da Bugatti.
Compra da Bugatti será um negócio a dois
Realidade ou não, a verdade é que e na sequência da notícia dada pela publicação alemã, a agência noticiosa Reuters veio já acrescentar que a compra da Bugatti, por parte da Rimac, far-se-á, mas com a participação de mais um interveniente: a Porsche. Construtor automóvel que celebrará uma joint-venture com o fabricante croata, para, em conjunto, adquirirem a marca de Molsheim.
Ainda de acordo com a mesma agência, o negócio concretizar-se-á com a pequena marca automóvel croata a ficar com 55 por cento do fabricante francês, ao passo que, a Porsche, garantirá 45 por cento da futura estrutura accionista.
Embora as informações agora publicadas pouco mais divulguem sobre o negócio, desde logo, porque, tanto a Rimac, como a Porsche, estarão a envidar todos os esforços no sentido de manter a compra o mais secreta possível, pelo menos, até ao momento da divulgação oficial, a Reuters cita, ainda, a publicação alemã, para acrescentar que, o próprio fabricante de superdesportivos elétricos, pretende abrir o seu capital accionista a outros investidores, já em 2022. Isto, com o objectivo de garantir uma avaliação que poderá ultrapassar os cinco mil milhões de euros.
Embora ainda nada seja oficial, o Manager Magazin avança que as informações agora avançadas têm por base um relatório elaborado por fontes próximas do negócio. O que, juntamente com as sucessivas notícias que têm surgido ao longo do último ano, leva a acreditar que grandes novidades, envolvendo a Bugatti, possam surgir, nos próximos tempos.
Resta aguardar...