Apesar de "agraciado" com uma versão 100% elétrica, a que a marca francesa deu, precisamente e em Portugal, o nome de Electric, o novo Renault Twingo tem morte decretada: a sua existência não passará da actual geração. Ainda assim, a marca do losango garante que não abandonará o segmento dos pequenos citadinos...
A notícia, surgida entretanto em vários orgãos de comunicação, foi, de resto, confirmada, logo de início, pelo novo CEO da Renault, o italiano Luca de Meo, que, em declarações ao jornal francês Le Monde, afirmou ser "uma pena ter de desistir deste tipo de propostas, mas a verdade é que os veículos com pequenos motores de combustão, estão claramente condenados, à luz das mais recente regras do jogo".
Quanto às "regras do jogo" citadas por de Meo, trata-se do já aqui abordado Euro 7, a futura norma anti-emissões com entrada em vigor em 2025, e que promete anteceder o fim total e definitivo dos motores de combustão.
Quanto ao Twingo, modelo que já fez história na marca do losango, vive atualmente a sua terceira geração, apresentada no já distante ano de 2014. Sendo que, mesmo com a introdução, já em 2020, de uma versão 100% elétrica, parece certa a sua saída de cena, para dar lugar a um "regresso" - a versão de produção do Renault 5 EV Prototype, recentemente desvendado.
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Quanto ao Twingo Electric, tem por base o conhecido motor elétrico R80 de 82 cv e 160 Nm, a atuar exclusivamente sobre as rodas traseiras, e a prometer prestações modestas, que passam por uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 12,9 segundos, a par de uma velocidade máxima fixada nos 135 km/h.
Quanto à autonomia e consumos, o Twingo Electric promete 270 quilómetros com uma carga completa nas baterias, sendo que, uma vez sem energia, basta recorrer a um posto de carregamento AC com uma potência de 22 kWh, para, em apenas 30 minutos, conseguir fazer mais 80 km/h