Novo CEO da Renault quer seguir estratégia da PSA

A redução de custos na Renault deve ser superior à prevista. Para recuperar, o novo CEO quer seguir uma estratégia semelhante à do Grupo PSA.

A redução de custos na Renault deve ser superior à inicialmente prevista de dois mil milhões de euros. Para recuperar as finanças do construtor francês, o novo CEO quer seguir uma estratégia financeira semelhante à do Grupo PSA.

O novo CEO do Grupo Renault, Luca de Meo, quer adotar a estratégia financeira semelhante à implementada pelo português Carlos Tavares no Grupo PSA para reduzir custos.

Segundo consta, a diminuição terá de ser superior aos dois mil milhões de euros prevista inicialmente por novo 'patrão' da Renault.

Num memorando interno enviado por Luca de Meo aos colaboradores e citado pela agência Reuters, pode ler-se que "o objetivo é regressar ao caminho correto e resolver os problemas mais prementes com a maior rapidez possível: tesouraria e custos".

Luca de Meo, CEO da Renault
Luca de Meo, CEO da Renault

O documento adianta que provavelmente será necessário "ir mais longe do que o previsto" em termos de redução de custos.

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Convidado a comentar o memorando, um porta-voz da Renault mencionou que Luca de Meo está a trabalhar num plano que privilegia a criação de valor e na rendibilidade em detrimento do volume de vendas.

Melhoria da rendibilidade

No passado mês de maio, a Renault já tinha admitido que os seus objetivos globais eram pouco realistas e anunciou uma reestruturação que prevê uma redução de 15 mil empregos.

No citado memorando interno, Luca de Meo também sugere que a Renault deve seguir um caminho semelhante ao do Grupo PSA para diminuir os custos e aumentar a rendibilidade.

"Temos de tomar decisões que, por vezes, são difíceis, mas são necessários e positivos para a empresa. Poderia descrever como uma revolução", defende Luca de Meo. "Esta revolução, que deve ser implementada por todos os homens e mulheres da empresa, deve ser chamada de "Renaulvolução"!