Marcado por um design futurista e crossover, a que se junta possibilidade de poder contar com duas carroçarias distintas, eis o Renault Morphoz, protótipo de crossover elétrico com o qual a marca do losango pretende dar a conhecer aquilo que serão os seus futuros SUV… elétricos.
Inicialmente agendado para o Salão de Genebra, o cancelamento do evento suíço, devido ao coronavírus, acabou obrigando a Renault a revelar, agora, através da Internet, aquele que é também uma antevisão daquilo que a serão, no futuro, os veículos elétricos, versáteis e adaptáveis, da marca do losango, no futuro.
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No caso deste protótipo Morphoz, a revolução faz-se, desde logo, na carroçaria, concebida segundo uma mescla de conceitos que procura conjugar os atributos de um SUV, um Saloon e um Coupé, além de com o poder de adotar duas dimensões bem distintas; isso mesmo, duas dimensões de carroçaria!
Segundo a Renault, este protótipo possui a capacidade física e tecnológica de variar entre duas dimensões: a primeira, a que foi dado o nome de City, a primar por um comprimento de 4,4 metros e 2,73 m de distância entre eixos, ao passo que, a segunda, intitulada Travel, bem mais generosa, com 4,8 metros de comprimento e 2,93 m entre eixos. Objetivo? Permitir a adaptação de um mesmo veículo, ao tipo de utilização e necessidades de espaço de cada cliente. Fazendo variar, igualmente, a dimensão das baterias, respetiva capacidade de armazenamento, e autonomia, consoante se trate de uma variante mais citadina, ou destinada a percursos mais longos.
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Concebido com um sistema de acoplamento fácil de baterias, o Morphoz equipa, quando no modo de utilização City, um pack de baterias de 40 kWh que é disponibilizado de fábrica, e que, de acordo com a Renault, será suficiente para garantir autonomias na ordem dos 400 km. Já na configuração Travel, em que passa a ostentar mais 40 cm de comprimento, pode acomodar um pack extra de baterias de 50 kWh, passando a oferecer, assim, um total instalado de 90 kWh, sinónimo de autonomia para 700 km. Sendo que o Morphoz possui ainda a faculdade de se integrar no ecossistema elétrico, podendo, por exemplo, disponibilizar a sua energia à rede.
Igualmente a ajudar a esta versatilidade, uma nova plataforma modular e 100% elétrica a que a Renault deu o nome de CMF-EV, e que deverá ser base dos novos veículos elétricos da marca do losango, já a partir de 2021. E que, no Morphoz, serve igualmente para desvendar aquilo que será a mobilidade autónoma de Nível 3 by Renault, em que o condutor poderá abandonar o volante e abstrair-se da estrada, ficando o automóvel encarregue de seguir viagem sem ajuda dos ocupantes, mantendo sempre a segurança.
Aliás, a marca francesa assume esperar que a grande maioria dos seus automóveis possua, já a partir de finais de 2020, de um sistema de Cruise Control Adaptativo avançado, capaz de manter o automóvel na sua faixa e sempre a uma distância de segurança do veículo da frente, acelerando e travando, embora sempre sob o olhar atento do condutor.
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Ainda no habitáculo, o Morphoz dá a conhecer uma toda uma nova configuração do interior do veículo, com a particularidade do banco do condutor poder virar-se para trás, para que este possa conversar tranquilamente com os ocupantes dos lugares traseiros, nos momentos em que o automóvel assuma a condução. Sendo que a Renault encara igualmente este protótipo como uma solução de mobilidade, tanto particular, como partilhada.