A receção aos convidados no Château de Versailles está sob investigação judicial, com a Renault a procurar saber se terá pago parte da boda a Carlos Ghosn, antigo CEO e Presidente. Continuam a avolumar-se as investigações a práticas ilegais por parte de Carlos Ghosn à frente das marcas da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Após ter sido detido no último ano por fraude nos vencimentos à frente do fabricante do Qashqai e do Leaf, agora é no emblema gaulês do losango que surgem as novas alegações. Tudo porque a Renault pretende saber se terá pago uma receção aos convidados para o casamento de Carlos Ghosn, em 2016, no Chateâu de Versailles. O foco está num pagamento de 50.000€, que terá sido, alegadamente, suportado pela marca mas que terá servido para uma receção aos que assistiram ao enlace. É mesmo referido que o objetivo passa por apurar se existiu algum "benefício pessoal" do anterior Presidente e CEO. De referir que existia um acordo mais amplo entre a Renault e o Château de Versailles, em que a marca apoiava este espaço, mas que seguramente não contemplaria os casamentos dos responsáveis do fabricante gaulês. Carlos Ghosn já reagiu à mais recente polémica, através do seu advogado. Ele veio afirmar que o seu cliente "pagou todas as despesas do seu casamento. O espaço em Versalhes foi-lhe disponibilizado sem qualquer custo e Carlos Ghosn não fazia que seria cobrado como parte dos espaços alocados à Renault". Fonte: Automotive News, Autocar e mais fontes