Num comunicado de imprensa difundido pelo fabricante gaulês, foi confirmado que os pagamentos a Ghosn foram legais Depois das várias suspeitas de que os alegados comportamentos fraudulentos de Carlos Ghosn ao leme da Nissan poderiam ser extensíveis aos outros membros da Aliança (Renault-Nissan-Mitsubishi), a marca francesa veio afastar essa hipótese. Através de um comunicado publicado no site do fabricante gaulês, essa legalidade é confirmada no relatório os vencimentos de Carlos Ghosn entre 2015 e 2018. Este documento resulta das investigações dos responsáveis de Ética e Conformidade da Renault, Claude Baland e Eric Le Grande, e foi agora apresentado ao Conselho de Administração da marca. E a indicação que deixaram é de que não existiu qualquer ato fraudulento para omitir verbas pagas, como aparentemente aconteceu na Nissan. No comunicado essa ideia é deixada de forma clara, podendo ler-se que "a compensação ao Presidente e CEO da Renault e as condições em que essas compensações foram aprovadas estão de acordo com as leis aplicáveis e as recomendações da AFEP-MEDEF [Código de Práticas aplicáveis a Administrações de Empresas]".