Segundo a agência noticiosa AFP, desde a década de 1990 que a marca tem implementado esquemas para enganar os testes de emissões, algo que a Renault refuta. A Association France Press (AFP) e o jornal Liberation noticiam que os investigadores franceses que procuram possíveis métodos implementados pelas marcas para enganar os testes de poluição chegaram à conclusão que a Renault (que foi alvo de um raid em janeiro) terá mesmo utilizado estes esquemas ilegais. Para tal são utilizadas declarações que terão sido, alegadamente, retiradas do relatório da entidade que investiga o caso. Afirmando que esta situação é do conhecimento de toda a cadeia de liderança da marca, até ao CEO Carlos Ghosn, é indicado que foram utilizadas práticas fraudulentas "com o objetivo de criar falsos resultados nos testes de emissões" e assim parecer que estão a ser cumpridos os limites estabelecidos. A atual investigação está focada na gama que está no mercado, mas antigos funcionários da Renault terão dito ainda que estes métodos estão a ser utlizados desde a década de 1990, com a primeira geração do Renault Clio entre os automóveis envolvidos nesta fraude de emissões. A Renault já reagiu e começa por afirmar que esta acusação decorre de um artigo que não é imparcial e que, ao contrário dos jornalistas em causa, não teve acesso aos documentos da investigação. O fabricante refere ainda que não pode confirmar a veracidade e fiabilidade do que é relatado nessa notícia, indica que, se for necessário, irá provar em tribunal que cumpre integralmente as normas. A marca francesa afirma ainda que não utiliza qualquer software ilegal de alteração das emissões e que nunca esteve em incumprimento das normas relativas aos valores máximos de poluição estabelecidos legalmente. Fonte: France Press e Comunicado de Imprensa Renault