A Renault acaba de divulgar o nome daquele que será o seu próximo SUV - Austral. Nome escolhido para aquele que será também o sucessor do Kadjar e cuja estreia está, desde já, agendada para a próxima primavera de 2022.
Anunciado como um SUV totalmente novo, marcado pela tecnologia, habitabilidade e prazer de condução, esta nova proposta da Renault juntar-se-á, assim, ao Arkana, naquela que é a mais recente ofensiva do fabricante automóvel francês no segmento C.
De resto e a par deste novo SUV, a marca do losango tem já igualmente previsto o lançamento do novo Mégane E-Tech Electric, outro modelo em que o construtor deposita enormes esperanças, no objectivo de reconquista daquele que continua sendo um dos segmentos mais importantes no mercado automóvel europeu.
Já sobre o nome escolhido, a Renault realça o facto de derivar da palavra latina "australis", sendo também uma expressão presente em muitas línguas europeias. Incluindo, o francês, que é também a língua materna da Renault.
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Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Gestora de Estratégia de Nomeação de Modelos no Departamento de Marketing Global da Renault, Sylvia dos Santos, defende que "Austral também evoca as cores e o calor do hemisfério sul. É um nome que convida a viajar e é perfeitamente adequado a um SUV. A sua fonética é harmoniosa, equilibrada, fácil de pronunciar por todos e é de âmbito internacional".
Para fazer esquecer o Kadjar?...
A terminar, recordar, apenas, que este novo SUV, Austral, terá por missão substituir e, quiçá, fazer esquecer, a atual proposta da marca francesa para o segmento C-SUV, o Kadjar. Modelo apresentado, pela primeira vez, no Salão Automóvel de Genebra de 2015 e cuja prestação comercial acabou por ficar aquém daquilo que eram as expectativas do fabricante.
Embora partindo da mesma base de sucesso comprovado, utilizada pelo rei do segmento, o Nissan Qashqai, a verdade é que o Kadjar nunca conseguiu rivalizar com o "primo-direito", acabando, sim, condicionado por alguns aspectos marginiais, como era o caso de, inicialmente, ter sido obrigado a pagar Classe 2 nas portagens das auto-estradas nacionais. Algo que só foi resolvido mais tarde, mas acabou marcando o percurso comercial do modelo...