Reino Unido antecipa fim da venda de carros a gasolina e Diesel para 2030

Depois do anúncio de que o país deixaria de vender carros a gasolina e Diesel em 2014, eis que o Reino Unido antecipa a medida em 10 anos.

Depois do anúncio oficial de que o país proibiria a comercialização de veículos com motor a gasolina e Diesel, em 2040, eis o Governo conservador do Reino Unido tomou a decisão de antecipar a proibição em 10 anos, ou seja, já para 2030!

A medida, que promete, desde já, receber os mais fortes protestos da parte da indústria automóvel, a qual já havia manifestado a sua oposição à possibilidade, entretanto também aflorada, de antecipar a proibição para 2035, acaba de ser noticiada pela também britânica Autocar, com base numa decisão do Executivo a que a revista terá tido acesso.

Recorde-se que a decisão terá sido tomada numa altura em que as vendas de elétricos e híbridos novos suplantaram, no Reino Unido e segundo os números relativos ao período entre abril e junho, as vendas de veículos com motores de combustão.

Segundo estes mesmos números, durante os três meses em questão, venderam-se, no Reino Unidos, cerca de 33 mil elétricos e híbridos novos, ao passo que, por exemplo, a venda de veículos Diesel, ficou-se pelas 29 900 unidades.

No entender do governo britânico, estes dados são um indicador de que os britânicos estão prontos para abandonar os motores de combustão.

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"2030 é um prazo ambicioso, mas realizável, com vista à eliminação gradual da venda de veículos novos a gasolina, Diesel e híbridos", afirmou o Ministro do Trabalho, Matthew Pennycook, acrescentando que, este mesmo prazo, permitirá dar "uma nova vida à indústria automóvel do Reino Unido, ao mesmo tempo que se combate a degradação do clima e contribui para limpar o ar poluído que perigosamente afecta as nossas cidades"

Na opinião do governante, "ao mesmo tempo que se acelera a eliminação gradual deste tipo de veículos, o governo também deve estabelecer um plano sustentável para chegar ao objectivo definido - um plano que apoie os empregos e indústrias com baixas emissões de carbono e que aos trabalhadores e comunidades o suporte na transição para uma economia mais justa e limpa".